Presidente nacional do União Brasil, o deputado Luciano Bivar anunciou o apoio do partido à candidatura de Marília Arraes (SD) nesta sexta-feira (7). A legenda disputou o Governo de Pernambuco com o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho, que ficou na quinta colocação e já declarou apoio a Raquel Lyra (PSDB) neste segundo turno.

A decisão, segundo Bivar, foi tomada após uma reunião da direção nacional e dos diretórios estaduais nessa quinta-feira (6). Em entrevista à Rádio Jornal, ele elogiou Raquel Lyra, mas disse que a tucana se juntou “a forças retrógradas, conservadoras, e a gente não pode deixar Pernambuco entregue a oportunistas e radicais de direita”.

“Conheço Marília, foi minha primeira secretária da Mesa Diretora da Câmara, uma mulher independente, às vezes quando contrariava o presidente da mesa, Arthur Lira, e o primeiro secretário, que era eu, fazia com razão, procedência e altivez. Tendo ao lado o deputado federal André de Paula, que é bom administrador, correto. Por essas razões a gente entende que o melhor para estar à frente do Governo de Pernambuco é Marília Arraes”, pontuou.

A definição escancara a cisão do partido no estado. Antes das eleições, Mendonça Filho (UB) se queixou da ausência de recursos que deveriam ter sido destinados à sua candidatura, além da exclusão do guia eleitoral. Irmão de Miguel Coelho, Fernando Filho (UB), também relatou o mesmo impasse.

Como parte da estratégia de usar palanques estaduais na campanha pela reeleição, em especial no Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu o apoio do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL). JHC, como é conhecido, deixou o PSB e assinou, ontem, a filiação ao PL, mesmo partido do chefe do Executivo. Ele comandará o diretório do partido no estado.

Bolsonaro agradeceu o apoio e elogiou o desempenho de JHC. Ele destacou que, na próxima semana, deve se reunir com prefeitos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. “Um jovem prefeito tem uma alta aceitação na capital e é uma capital do Nordeste. Os prefeitos sabem, na ponta da linha, que são os que mais têm condições de mudar ou angariar votos por parte dos eleitores”, destacou.

O chefe do Executivo enfatizou que tem fechado um grande ciclo de respaldo à reeleição e que seu governo não pode ser comparado aos do PT, sigla que teria deixado como legado “corrupção, desmando e desgaste dos valores familiares, de desrespeito, de ódio e ideologia de gênero”.

O presidenciável disse ter recebido “apoio velado” do ex-presidente Michel Temer (MDB). De acordo com o chefe do Executivo, o emedebista deu a entender que está ao seu lado, mesmo que não tenha explicitado.

Na quinta-feira, por meio de nota, Temer afirmou que, em resposta a uma série de pessoas próximas que o procuraram, aplaudirá “a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição e promover a pacificação”. Apesar da suposta neutralidade, o ex-presidente faz acenos a Bolsonaro ao dizer que também apoiará o candidato que mantiver as reformas realizadas no seu governo e que “propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.

No discurso, Bolsonaro repetiu críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chamou de pinguço. “Se vocês botarem um pinguço para dirigir o Brasil, um cara sem qualquer responsabilidade, que tem um rastro de corrupção, um rastro de deboche para com a família brasileira, de ataques a padres e pastores, de ataques às Forças Armadas, de ataques aos policiais, vocês acham que vai dar certo?”, questionou.

Também com alvo no petista, acrescentou que “o povo está entendendo cada vez mais que é um presidente que fala duro, mas fala a verdade é muito melhor do que um mentiroso que usa palavras dóceis, que não chega a lugar nenhum”.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco reconheceu a votação de Lula Cabral, que concorreu sub judice para deputado estadual pelo Solidariedade. Com a decisão, quem perde a vaga na Alepe é Diogo Moraes, do PSB, na proporcionalidade em se tratando do coeficiente eleitoral.

Nesta quinta-feira (06) foi divulgada a primeira pesquisa Genial/Quaest desde o domingo de eleições. Além de apresentar as intenções de votos no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o levantamento também perguntou aos participantes sobre o merecimento dos candidatos em serem eleitos.

A pesquisa Genial/Quaest perguntou aos eleitores se Bolsonaro merecia ser eleito para um segundo mandato. Esse questionamento está sendo feito desde de julho de 2022 e vem trazendo uma maior aproximação entre os índices positivos e os negativos, que eram maioria desde então.

Nesta edição da análise, Bolsonaro conseguiu crescer 6 pontos percentuais e finalmente ter mais opiniões positivas do que negativas. O número de negativas também caiu em 6 pontos.

50% dos participantes da pesquisa declaram que Bolsonaro merece um segundo mandato, enquanto 48% considera que o presidente não merece ser reeleito. 2% não soube responder.

Quando questionados se Lula merece voltar a ser presidente, o número continua positivo para o petista, porém seus índices caíram 3 pontos desde a última pesquisa e as opiniões negativas oscilaram em dois pontos para cima.

Agora 51% dos eleitores, apenas um ponto a mais do que Bolsonaro, considera que Lula merece voltar ao Palácio do Planalto. 46% acha que Luiz Inácio não faz jus para retomar este posto. 2% não soube responder.

A pesquisa ouviu 2000 eleitores presencialmente entre os dias 3 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento possui registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-07940/2022.

Um ato simbólico amanhã, às 15h45, no Clube O Leão, vai confirmar a adesão do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto (MDB), à campanha de Raquel Lyra (PSDB) ao governo do Estado. Além de Paulo, a deputada federal eleita Iza Arruda (MDB) também se soma ao grupo coordenado no município por Edmo Neves (PSDB), vice-prefeito.

“No primeiro turno, nosso palanque não era dividido, era compartilhado. Com muito respeito o prefeito Paulo Roberto concordou que eu caminhasse com quem sempre estive no campo estadual, no campo da oposição ao PSB, enquanto ele caminhava com a Frente Popular. Agora no segundo turno, nosso palanque para o Governo do Estado é único, ele se juntou a nós e vamos buscar a eleição de Raquel Lyra e Priscila Krause”, comentou o Professor Edmo.

Raquel Lyra foi a candidata ao Governo de Pernambuco mais votada em Vitória de Santo Antão, chegando a pouco mais de 36% dos votos. Fruto do trabalho de uma militância aguerrida que durante todo o período do primeiro turno esteve o tempo todo na rua, sob a coordenação do vice-prefeito.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subirá no palanque da candidata do Solidariedade, Marília Arraes, que disputa o segundo turno da eleição para o governo de Pernambuco com Raquel Lyra (PSDB). O martelo foi batido hoje. No primeiro turno, Marília já havia explorado a imagem de Lula, mas o candidato a presidente e o PT apoiaram Danilo Cabral (PSB), que ficou em quarto lugar. As informações são do jornal O Globo.

O presidenciável do PT chegou a ser procurado por João Lyra, ex-governador de Pernambuco e pai de Raquel. Havia a possibilidade de Lula não subir no palanque de Marília, mas para isso Raquel deveria declarar apoio ao petista, o que a candidata do PSDB não se mostrou disposta a fazer.

Marília Arraes deixou o PT este ano para poder concorrer ao governo estadual, já que o partido havia decidido manter a aliança com o PSB no estado. A expectativa é que Lula vá a Pernambuco para atos de campanha e grave para o programa eleitoral da candidata do Solidariedade. O petista teve 65,27% dos votos no primeiro turno no estado.

Pesquisa PoderData realizada de 3 a 5 de outubro de 2022 mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 52% das intenções de voto contra 48% de Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições. O placar é referente aos votos válidos – os atribuídos a algum dos candidatos, excluindo-se brancos e nulos.

A diferença numérica é a menor já captada pelo PoderData em um confronto direto entre os 2 candidatos. A distância indica vantagem mínima do petista – não há empate técnico, já que o levantamento com 3.500 entrevistas tem 1,8 ponto percentual de margem de erro.

Essa é a 1ª pesquisa do PoderData depois do 1º turno das eleições, no domingo. Com 100% das urnas apuradas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contabilizou 48,43% dos votos para Lula e 43,2% para Bolsonaro no 1º turno.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, com recursos do Poder360, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.500 entrevistas em 301 municípios nas 27 unidades da Federação de 3 a 5 de outubro de 2022. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para um intervalo de confiança de 95%. Registro no TSE: BR-08253/2022.

Em disputa acirrada pelo comando do Palácio das Princesas, Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (SD) têm recebido apoio de diversas lideranças políticas do Litoral ao Sertão. Nesta quarta-feira, foi a vez do senador Jarbas Vasconcelos (MDB) anunciar apoio à chapa de Raquel, que também é composta por Priscila Krause (Cidadania), candidata a vice-governadora. Presidente do MDB em Pernambuco, Raul Henry também está com a tucana.

“Sua presença no segundo turno nos oferece uma opção segura para o governo de Pernambuco nos próximos quatros anos”, disse Jarbas. O senador também aproveitou para destacar o vínculo afetivo com as famílias de Raquel e Priscila, cujo pai, o ex-governador Gustavo Kraseu, foi chamado de “amigo de uma vida inteira” pelo parlamentar.

Presidente do MDB em Pernambuco, Raul Henry também reforça o palanque tucano no estado. “[…] Votarei em sintonia com aliança nacional entre MDB e PSDB”, disse. “Sendo assim, declaro meu apoio à candidata Raquel Lyra, uma mulher que reúne todos os atributos para ser futura governadora de Pernambuco”.

Integrando a Frente Popular em Pernambuco, o MDB, durante o 1º turno, apoiou a candidatura de Danilo Cabral (PSB), que perdeu a disputa em 4º lugar, com 18,06% dos votos válidos.

A postura de Raul e Jarbas dialogam com o que foi definido nacionalmente pelo MDB, que, ao adotar uma postura neutra, liberou, nesta quarta-feira, os diretórios para costurarem apoios livremente no segundo turno. Raul Henry também anunciou que seu voto será em Lula (PT) na disputa pela presidência. “Na eleição presidencial, votarei a favor da preservação das instituições democráticas, maior patrimônio da sociedade brasileira. Neste sentido, meu voto será no ex-presidente Lula”.

O Ipec divulgou, nesta quarta-feira (5), a primeira pesquisa sobre o segundo turno da disputa presidencial.

No levantamento, contratado pela Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 51% de intenção de votos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.

Ainda segundo a amostra, 4% dos entrevistados dizem que pretender votar em branco ou anular; 2% disseram que não sabem se irão votar.

• Lula (PT): 51%
• Bolsonaro (PL): 43%
• Branco e nulo: 4%
• Não sabe: 2%

Considerando-se os votos válidos, quando são excluídos brancos e nulos, o levantamento apontou que Lula tem 55%, e Bolsonaro, 45%.

Rejeição

A pesquisa mostra que 50% dos eleitores não votariam em Bolsonaro, e 40% não votariam em Lula.

O levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 1º, indicou que Bolsonaro tinha 46% de rejeição, e Lula, 38%.

Quais eleitores acreditam mais na vitória de Lula e quais acreditam mais na de Bolsonaro?

A pesquisa Ipec aponta que 56% acreditam que Lula será eleito.

Os que acreditam que Bolsonaro será reeleito somam 34%. Outros 10% não sabem ou não responderam.

Em informação exclusiva ao Blog do Alberes Xavier, lideranças do Partido Republicanos, que em Pernambuco, é presidido pelo deputado, Silvio Costa Filho; decidiu-se apoiar no segundo turno ao Governo do Estado a candidata do Solidariedade, Marília Arraes.

O apoio do Republicanos à chapa pode consolidar um fortalecimento do grupo de Marília, por ser um partido fundamental para a política local.

Tanto Danilo Cabral quanto André de Paula pagaram um preço alto pelo voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

Os dois políticos, experientes, vitoriosos nas campanhas passadas, tiveram este ano uma votação muito aquém do esperado.

Ninguém tem dúvida que uma parcela expressiva do eleitorado, principalmente o que se identifica mais com o campo progressista, não perdoou a posição dos dois a favor do golpe parlamentar que trouxe o Brasil a situação atual.

Na campanha deste ano, Danilo conseguiu o apoio de Lula e depois da eleição revelou que ficará com a candidata ao governo que tiver o petista ao seu lado.

Revela, agora, uma posição de grandeza, pois se o ex-presidente optar por Marília ele irá votar em quem mais bateu no PSB durante a campanha. Será também uma “tapa de luva” na representante do Solidariedade.

Duas fontes passaram para o blog que Lula vai apoiar Marília Arraes, no segundo turno da eleição pernambucana.

Segundo um dos políticos ouvidos pelas reportagem, bem próximo a coordenação da campanha do Solidariedade, disse que o petista deve confirmar sua posição nesta quinta ou sexta-feira.

O PSDB, como se sabe, está dividido. Setores do partido anunciaram apoio ao candidato do PT, no segundo turno da eleição presidencial, mas algumas lideranças, como o atual governador de São Paulo, fecharam com o atual presidente da República.

Raquel Lyra é tucana, durante sua campanha nunca declarou apoio a Lula, ao contrário de Marília, que mesmo sendo preterida pelo líder petista (ficou com Danilo) defendeu seu nome o tempo todo.

A dobradinha Lula/Marília Arraes, no segundo turno, faz todo sentido.

Após o primeiro tempo da campanha eleitoral, quando legisladores de todo o país já foram votados e asseguradas suas vagas nas Assembleias estaduais e no Congresso Nacional – Câmara e Senado -, todas as atenções voltam-se agora para o segundo tempo do jogo, isto é, o segundo turno das eleições em parte dos estados da federação e para presidência da República.

Em Pernambuco, uma curiosidade ocorreu nesse processo eletivo em relação ao PSDB: Os três únicos deputados estaduais escolhidos e que pertencem a mesma legenda, o PSDB, também representam a mesma região do estado.

A tucana campeã de votos foi a ex-prefeita de São Bento do Una, no agreste, Débora Almeida, eleita com 51.282 votos. Ela que nunca havia antes disputado uma eleição estadual, apareceu nas urnas em 169 municípios, dentre os 184 do estado.

O segundo mais votado e que concorreu a reeleição foi Álvaro Porto, ex prefeito da cidade de Canhotinho. O já parlamentar foi ferrenho oposicionista ao Governo do PSB, cujo candidato foi derrotado nas urnas. Porto conseguiu 46.026 votos nesse pleito.

O terceiro mais votado foi Izaías Régis, ex-prefeito de Garanhuns, cidade polo do agreste meridional. Régis, que já ocupou por três legislaturas uma vaga de deputado estadual na ALEPE, realizou uma campanha modesta, com poucos recursos, mas muito entusiasmo e uma equipe aguerrida acabou sendo eleito. Mesmo perseguido por adversários que tentaram ‘melar’ sua candidatura através de uma votação na Câmara local que decidiu pela rejeição de suas contas alusivas a 2018, apesar da clara recomendação de aprovação com ressalvas pelo TCE-PE, numa ineficiente tentativa de torna-lo inelegível.

A votação foi derrubada pela Justiça e posteriormente confirmada pelo TRE-PE a elegibilidade de Régis. Ele retornará a Assembleia através de 27.104 votos, destes 22.381 somente em Garanhuns, quantitativo superior ao obtido em 2020 pelo atual prefeito, Sivaldo Albino (PSB), seu principal adversário no município e que neste pleito havia lançado o próprio filho Cayo Albino na disputa de uma das vagas na ALEPE, sem no entanto lograr êxito.

Juntos, os deputados eleitos Débora Almeida, Álvaro Porto e Izaías Régis devem continuar unidos nesse segundo turno, com uma missão bem clara: se empenharem na eleição da candidata a Governadora e presidente estadual da legenda, Raquel Lyra, que disputará com a deputada federal Marília Arraes o cargo, com eleição prevista para acontecer no dia 30 próximo.

Além de pedirem votos aos seus eleitores, os deputados aliados devem disponibilizar seus auxiliares e ajudarem na distribuição dos impressos e demais materiais de campanha deste segundo momento.