No último sábado (29), um incêndio devastador na comunidade Icauã, na Zona Oeste do Recife, resultou na morte de uma mulher e seus quatro filhos. O caso, que chocou a população local, ganhou contornos ainda mais sombrios com declarações de testemunhas. Uma vizinha da vítima afirmou que o suspeito, identificado como Aguinaldo, teria cortado o pescoço da mulher antes de provocar o incêndio.
“Ele cortou o pescoço dela, antes de matar. Isso não tem explicação”, declarou Elisângela Lima, em entrevista concedida a emissora de TV.
Chorando muito, a vizinha da família morta afirmou também que Guel bebia com outros homens e ficava deitado na frente da casa.
Segundo relatos, o incêndio atingiu cerca de 20 casas na ocupação, deixando a comunidade em estado de choque. O homem foi preso em flagrante e, após ser linchado por moradores, precisou ser levado a um hospital. As circunstâncias que levaram ao ato brutal ainda estão sendo investigadas, mas a vizinha destacou um histórico de violência que a mulher sofria.
“Ela vivia com medo. Ele a ameaçava constantemente”, contou a testemunha. A situação revela não apenas a tragédia individual, mas também um problema maior de violência doméstica que afeta muitas mulheres em diversas comunidades.
As autoridades estão se mobilizando para prestar apoio às famílias afetadas e investigar a fundo os detalhes do caso. A tragédia serve como um lembrete da urgência em abordar a violência contra a mulher e a necessidade de proteção às vítimas.
Esse incidente não só deixou uma marca indelével na comunidade de Icauã, mas também levanta questões sobre a segurança e o suporte que as vítimas de violência doméstica recebem. A esperança é que, a partir dessa tragédia, medidas efetivas sejam implementadas para evitar que histórias como essa se repitam.