sexta-feira, 17 de junho de 2022


The Guardian, BBC, El País, The New York Time, The Washington Post, entre outros. Esses são alguns dos principais veículos de comunicação do mundo, que noticiaram durante os últimos 10 dias as buscas pelo jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, e, agora, repercutem os corpos encontrados na Floresta Amazônica, possivelmente da dupla.
O jornal britânico The Guardian, para o qual Dom Phillips contribuia, colocou a notícia dos corpos como destaque principal da página inicial do site. “Dom Phillips e Bruno Pereira: Polícia brasileira encontra dois corpos em busca de desaparecidos”, noticiou o jornal. O Guardian também informou sobre a confissão de um dos suspeitos de envolvimento na morte da dupla e citou as falas do superintendente da Polícia Federal na Amazônia, o delegado Eduardo Fontes, em que afirma que somente a polícia forense poderá confirmar se o homem realmente é o responsável pelo crime.
“O anúncio trouxe um triste fim a uma busca de 10 dias que horrorizou a nação e sublinhou os crescentes perigos enfrentados por aqueles que se atrevem a defender o meio ambiente e as comunidades indígenas no Brasil ”, escreveram os repórteres Andrew Downie e Tom Phillips, do The Guardian.
BBC e outros veículos britânicos
Dom Phillips, natural do Reino Unido, era um jornalista prestigiado no país. Além do The Guardian, onde trabalhava, outros veículos de comunicação ingleses deram grande destaque tanto para as buscas da dupla quanto para o possível desfecho do caso.
A BBC informou aos leitores que um “suspeito admite atirar em par desaparecido da Amazônia, diz polícia brasileira”. Ao longo do texto, a jornalista Katy Watson, correspondente do jornal britânico na América Latina, deu destaque para o fato de, na coletiva de imprensa convocada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15/6), as autoridades não terem citado a ajuda das comunidades indígenas durante as buscas por Dom e Bruno. Segundo o veículo, isso “pode parecer uma pequena omissão, mas revela a divisão entre os chefes no topo aqui do país [Brasil] — e as pessoas que vivem nesses lugares remotos e difíceis.”
Por: Correio Braziliense
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