quinta-feira, 01 de junho de 2023


Com o risco de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amargar mais uma derrota no parlamento, o Executivo liberou, nesta quarta-feira (31/05), mais de R$ 1,7 bilhão em emendas para os parlamentares. A liberação ocorre no limite do prazo da MP dos Ministérios, que durante aprovação do relatório na Câmara esvaziou as pastas de Marina Silva e de Sônia Guajajara, em uma das mais amargas derrotas do governo no Congresso.
Agora, o Planalto tenta reverter a situação na Câmara onde precisa votar a MP até esta quarta-feira (31), para conseguir tentar aprovação no Senado até o dia 1º de junho, antes da medida perder a validade e o governo voltar ao desenho da Esplanada da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
A liberação de recursos desta quarta-feira significou um recorde dentro do terceiro mandato de Lula, mas pode não ser suficiente para frear o descontentamento dos parlamentares com a articulação política do governo, encabeçada por Alexandre Padilha e pela coordenação da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa.
Nesta quarta-feira, em conversa com jornalistas após participar de uma reunião reservada da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência no Senado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que “a liberação de recursos para emendas e nomeações não é função da Casa Civil”.
A maior parte das emendas liberadas nesta quarta-feira está vinculada a ações do Ministério da Saúde, e devem se direcionar a prefeituras em que parlamentares apresentaram emendas ao orçamento.
Lira e Lula conversam
Após a reunião de emergência com o núcleo da articulação política do governo, o presidente Lula telefonou para Lira manhã desta quarta-feira. Os dois devem se encontrar no final da tarde, mas até o momento o encontro não foi confirmado. Mais cedo, após participar de um almoço com o alto comando da Aeronáutica, o presidente quando questionado por jornalistas sobre a reunião com o Lira, riu e disse que “eu falo com vocês depois de acontecer”, confirmando a intenção em se encontrar com o presidente da Câmara ainda nesta quarta-feira.
*Do Correio Braziliense

quinta-feira, 01 de junho de 2023


Estão abertas as inscrições para 106 bolsas integrais de graduação em cursos ofertados pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), por meio do Programa de Formação do Sistema Único de Saúde (FormaSUS).

Há vagas para enfermagem (59), farmácia (4), fisioterapia (13), medicina (27), psicologia (1) e odontologia (2), distribuídas em 23 instituições de ensino do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Nazaré da Mata, Escada, Caruaru e Serra Talhada.

Para concorrer a uma das bolsas, é necessário ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou em escolas privadas de Pernambuco como bolsista integral.

As inscrições seguem até o dia 14 de junho, na página do Programa FormaSUS.

No cadastro, o candidato deverá informar as notas de cada componente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em um dos últimos três anos.

A classificação respeitará a média geral dos candidatos, calculada a partir das notas fornecidas.

De acordo com o edital, o resultado final será divulgado no dia 12 de julho. Já as aulas terão início no semestre letivo subsequente ao resultado do processo seletivo, de acordo com os calendários das instituições de ensino.

Sobre o FormaSUS
O programa oferece bolsas de estudo por meio de contrapartida das instituições de ensino privadas conveniadas com a SES-PE pelo uso dos serviços estaduais de saúde como campo de prática e estágio curricular.

A iniciativa, regularizada pela portaria 689/2011 e Lei 15.065/2013, também tem o objetivo de investir na formação de futuros profissionais que venham a atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).

quarta-feira, 31 de maio de 2023


Nesta terça-feira (30), cerca de mil prefeitos foram à Brasília para discutir o piso da enfermagem em encontro promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), na sede da entidade.

A razão da reunião é para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que rege a utilização do aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como fonte de financiamento para pagar a medida.

De acordo com comentário ao Congresso em Foco, Paulo Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), afirmou que é necessário o surgimento de uma fonte sustentável para a aplicação do piso:

Nenhum de nós é contra o piso, mas a gente precisa torná-lo viável”, pontuou.

Inclusive, importantes discussões estão sendo feitas em diversas frentes, confira ao longo da matéria como está sendo discutida a situação.

PISO DA ENFERMAGEM HOJE: MINISTÉRIO DA SAÚDE DIVULGA NOTA OFICIAL SOBRE AS NOVIDADES DO PISO

A Ministra da Saúde, Nísia da Trindade, se reuniu, na sexta-feira (26), em um encontro com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para discutir a implementação do piso salarial enfermagem.

Na reunião, o Ministério da Saúde emitiu uma nota na qual afirma que os processos feitos para aplicar o piso e deu mais informações sobre como foi calculada a alocação das verbas no valor de R$ 7,3 bilhões.

De acordo com o Ministério da Saúde, a nova forma de distribuição das verbas do piso salarial da enfermagem vai gerar uma certeza que vai existir um repasse mínimo da União para todas as administrações municipais.

Os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde estão considerando aspectos socioeconômicos e demográficos, com a finalidade de beneficiar os municípios de menor poder aquisitivo.

A reunião entre a ministra e a Frente Nacional de Prefeitos foi registrada e compartilhada nas redes sociais para colocar em pauta o piso salarial da enfermagem.

PISO DA ENFERMAGEM 2023: NÍSIA TRINDADE INFORMA QUE O ESFORÇO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA APLICAR O PISO

Segundo a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, há um enorme empenho da pasta para fazer com que o piso salarial da enfermagem seja implementado.

Estamos trabalhando juntos pelas melhores alternativas para garantir o piso da enfermagem de forma sustentável“, destacou.

Ainda não há um prazo definitivo para que o piso salarial enfermagem comece a valer nos contracheques dos profissionais da categoria.

quarta-feira, 31 de maio de 2023


A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (30) o texto-base do Projeto de Lei 490/07, que trata do marco temporal na demarcação de terras indígenas. Foram 283 votos a favor e 155, contra. 

Com a aprovação na Câmara, a proposta segue para votação pelos senadores.

O substitutivo do relator, deputado Arthur Maia (União-BA), prevê que a demarcação de terras indígenas valerá somente para as áreas que eram ocupadas por povos tradicionais até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

O Plenário rejeitou os dois destaques apresentados, sendo que um deles, do PSOL e Rede, sugeria a exclusão desse trecho.

Conforme o texto aprovado, é preciso confirmar que as terras ocupadas tradicionalmente eram, ao mesmo tempo, habitadas em caráter permanente, usadas para atividades produtivas e necessárias à preservação dos recursos ambientais e à reprodução física e cultural na data da promulgação da Constituição. Se a comunidade indígena não estava em determinado território antes dessa data, independentemente do motivo, a área não será reconhecida como tradicionalmente ocupada.

O texto ainda autoriza plantação de cultivares transgênicos em terras indígenas; proíbe ampliação de áreas já demarcadas; determina que processos de demarcação ainda não concluídos devem se submeter às novas regras; e anula demarcação em discordância com o novo marco temporal.

STF

Mais cedo, grupo de deputados federais recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a tramitação do projeto de lei. A ação será relatada pelo ministro André Mendonça. O mandado de segurança foi protocolado pelos deputados Tadeu Veneri (PT-PR), Juliana Cardoso (PT-SP) e Túlio Gadelha (Rede), antes da aprovação do marco temporal pelo Plenário da Casa.

Os parlamentares argumentam que o Projeto de Lei nº 490 deve ter a tramitação suspensa até que o Supremo analise a legalidade da tese do marco temporal na sessão de 7 de junho. “Qualquer lei ordinária sobre o marco temporal necessariamente teria que ser apreciada a respeito de sua constitucionalidade, consequentemente é totalmente inadequado discutir um projeto de lei sobre uma temática constitucional, discussão na qual inclusive já está em trâmite, em fase de julgamento”, afirmam os parlamentares.

Os deputados argumentam também que o PL traz prejuízos aos povos indígenas, que não foram consultados sobre as mudanças na legislação.”Todos os projetos, sejam eles de ordem legislativa ou executiva, que afetam povos indígenas, povos quilombolas e comunidades tradicionais, devem ser consultados previamente, por meio de consulta livre, prévia, informada e de boa-fé”, completaram.

No julgamento no STF, os ministros discutem o chamado marco temporal. Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena (TI) Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da TI é questionada pela procuradoria do estado

O placar do julgamento está empatado em 1 a 1: o ministro Edson Fachin votou contra a tese, e Nunes Marques se manifestou a favor.

A análise foi suspensa em setembro de 2021 após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

*Da Agência Brasil

quarta-feira, 31 de maio de 2023


A Medida Provisória 1164/23, que recriou o programa Bolsa Família e extinguiu o Auxílio Brasil, foi aprovada na noite desta terça-feira (30) pela Câmara dos Deputados. Com a aprovação, fica garantido o pagamento de R$ 600 para as famílias beneficiadas, adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos de idade e bônus de R$ 50 gestantes, crianças entre 7 e 12 anos e adolescentes com mais de 12 anos. O texto da MP será encaminhado ao Senado.

Os deputados federais aprovaram o texto de autoria do relator, deputado Dr. Francisco (PT-PI).

Embora o texto tenha retirado a vigência das novas regras a partir de 1º de junho, se a lei derivada da MP for publicada nesta data não haverá diferença prática.

Pela MP, poderão receber o benefício famílias com renda mensal per capita igual ou inferior a R$ 218. Antes, a renda exigida era de R$ 210.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prometeu esforço para aprovar as medidas provisórias que estão com próximas a perder a validade. “Vamos votar no Senado dentro do prazo, vamos apreciar [essas MPs] ainda que tenhamos que avançar noite adentro”, disse Pacheco.

A MP do Bolsa Família está em vigor desde 2 de março.

Auxílio Gás

Foi incorporado ao texto a MP 1155/23, que prevê o pagamento de um complemento do Auxílio Gás. O benefício equivale a metade do valor médio do botijão de gás. O auxílio normal é de igual valor.

O complemento será depositado a cada dois meses. Ao todo, a família irá receber o valor equivalente à média de um botijão de 13 Kg.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias e da Agência Senado

terça-feira, 30 de maio de 2023


Nesta segunda-feira (29), foi divulgada com exclusividade pelo Blog de Jamildo a pesquisa do Instituto Ipespe, em parceria com o Jornal do Commercio, que mostra as intenções de voto para as Eleições 2024 em Recife.

O atual prefeito João Campos (PSB) tem a vantagem nos cenários analisados pelo instituto. Foram simuladas disputadas com diversos nomes, como Marília Arraes (SD), João Paulo (PT)Priscila Krause (Cidadania)Daniel Coelho (Cidadania) e André Ferreira (PL).

JOÃO CAMPOS LIDERA PESQUISA IPESPE PARA PREFEITURA DO RECIFE EM 2024

Confira os cenários estimulados da pesquisa Ipespe/JC para a prefeitura do Recife:

Cenário 1:

Aqui, a principal disputa é entre João Campos e Marília Arraes, reedição da realizada em 2020.

  • João Campos (PSB): 38%
  • Marília Arraes (Solidariedade): 14%
  • Priscila Krause (Cidadania): 8%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não sabe: 11%

Cenário 2:

No segundo cenário, Campos disputa com João Paulo, petista ex-prefeito do Recife.

  • João Campos (PSB): 40%
  • João Paulo (PT): 12%
  • Priscila Krause (Cidadania): 9%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não sabe: 10%

Cenário 3:

Aqui é incluído o nome de Daniel Coelho (Cidadania) na disputa pela prefeitura do Recife.

  • João Campos (PSB): 43%
  • João Paulo (PT): 12%
  • Daniel Coelho (Cidadania): 6%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 15%
  • Não sabe: 10%

Cenário 4:

No quarto cenário, o instituto retirou o nome de João Paulo e Priscila Krause.

  • João Campos (PSB): 41%
  • Marília Arraes (Solidariedade): 16%
  • Daniel Coelho (Cidadania): 6%
  • Clarissa Tércio (PP): 4%
  • André Ferreira (PL): 4%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 15%
  • Não sabe: 10%

IPESPE CONSIDEROU VOTOS VÁLIDOS

Quando são considerado os votos válidos, lista que desconsidera brancos, nulos e quem “não sabe” ou “não respondeu”, João Campos aparece novamente na liderança em todas os cenários.

Em todas essas opções o atual prefeito ganharia no primeiro turno. A maior vantagem vem quando a disputa é contra Gilson Machado (PL), onde João Campos tem 76% contra 7%.

O cenário com maior disputa é contra Marília Arraes, Priscila Krause, Clarissa Tércio e André Campos; confira:

  • João Campos (PSB): 51%
  • Marília Arraes (Solidariedade): 17%
  • Priscila Krause (Cidadania): 11%
  • Clarissa Tércio (PP): 7%
  • André Ferreira (PL): 7%

PESQUISA IPESPE/JC

A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95,45%.

O instituto entrevistou mil eleitores entre os dias 26 e 27 de maio.

terça-feira, 30 de maio de 2023


Ao receber Nicolás Maduro, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou a comunidade internacional de ter “preconceito” contra a Venezuela. Segundo ele, foi por causa dessa antipatia que “brigou” com líderes europeus que se recusavam a reconhecer o chefe do governo venezuelano, e que uma “narrativa” fez de Juan Guaidó “presidente” do país vizinho. Por causa disso, segundo Lula, o encontro entre eles foi um “momento histórico”.

“Briguei muito com companheiros social-democratas europeus e pessoas dos Estados Unidos. Achava a coisa mais absurda do mundo para as pessoas que defendem a democracia negar que você era presidente da Venezuela, tendo sido eleito pelo povo, e o cidadão que foi eleito deputado (Guaidó) fosse reconhecido como presidente da Venezuela. Se quiser vencer uma batalha, preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de antidemocracia e do autoritarismo”, afirmou.

Lula e Maduro — que esteve no Brasil pela última vez em 2015, para a posse da ex-presidente Dilam Rousseff, e desde 2019 estava proibido de entrar, por decreto de Jair Bolsonaro — fizeram um pronunciamento depois do encontro entre representantes dos dois governos, no Palácio do Planalto, no qual se discutiu o aumento do fluxo de comércio e o pagamento da dívida que Caracas tem com o Brasil por causa de financiamentos para empreendimentos. O presidente também criticou o governo dos Estados Unidos, que desde 2015 impõe sanções comerciais à Venezuela.

“O Maduro, por exemplo, não tem dólar para pagar as suas importações. Quem sabe ele começa a pagar em yuan (moeda chinesa)? Quem sabe a gente pode receber em moeda de outro país para que a gente possa trocar? É culpa dele? Não, é culpa dos Estados Unidos, que fez um bloqueio extremamente exagerado. Sempre acho que um bloqueio é pior do que uma guerra porque, na guerra, normalmente, morre o soldado que está em batalha. Mas o bloqueio mata crianças, mulheres, pessoas que não têm nada a ver com a disputa ideológica que está em jogo”, lamentou.

Moeda comum

Por conta disso, o presidente voltou a levantar a hipótese de uma moeda comum dos países sul-americanos, para que pudessem negociar sem a dependência do dólar. Para Lula, é preciso encontrar alternativas à moeda norte-americana.

“Sonho que a gente tenha uma moeda, entre nossos países, para que a gente possa fazer negócio sem ficar dependendo do dólar. Até porque, com o dólar, só um país tem a máquina de rodar dólar, e esse país faz o que quiser. Sonho que o BRICS (bloco econômico integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) possa ter uma moeda, como a União Europeia construiu o euro”, observou.

Segundo Lula, agora cabe à Venezuela “mostrar a sua narrativa para que as pessoas possam mudar de opinião”. “Queria dizer aos meus amigos do Brasil, à imprensa brasileira, a alegria deste momento histórico. Depois de oito anos, o presidente Maduro volta a visitar o Brasil, e nós recuperamos o direito de fazer política de relações internacionais com a seriedade que sempre fizemos, sobretudo com os países que fazem fronteira com o Brasil”, ressaltou.

Maduro, porém, fez um discurso menos enfático do que Lula — sobretudo porque os EUA vêm afrouxando as sanções e retomou compras de petróleo venezuelano no início do ano passado. E confirmou o interesse venezuelano em participar do BRICS.

“Temos conversado sobre o papel do BRICS e seu surgimento frente à nova geopolítica mundial. Vemos no âmbito geopolítico um elemento que pode nos fazer avançar: a união de cinco países muito poderosos. O bloco está se transformando em um grande imã daqueles que buscam um mundo de paz e de cooperação”, salientou.

Do Correio Braziliense

terça-feira, 30 de maio de 2023


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou na noite desta segunda-feira (29) o primeiro caso de gripe aviária no estado do Rio Grande do Sul. A doença foi detectada em uma ave silvestre da espécie Cygnus melancoryphus, popularmente chamada de cisne-de-pescoço-preto, encontrada na Estação Ecológica do Taim, localizada no sul do estado.

A estação foi fechada para visitantes. O governo estadual informou que 74 propriedades rurais, localizadas no raio de 10 km do local, foram visitadas pelas equipes de vigilância para investigação e orientação da população.

Além do Rio Grande do Sul, foram registrados mais dois casos em aves silvestres, sendo um Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro; e um Sterna hirundo (nome popular Trinta-réis-boreal), no município de Piúma (ES).

Com as novas notificações, o Brasil tem 13 casos confirmados de influenza aviária em seis espécies de aves silvestres. A maioria registrada em cidades do Espírito Santo.

Na semana passada, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função de casos de gripe aviária detectados em aves silvestres. A medida, de acordo com a pasta, teve como objetivo evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna e a saúde humana. Ainda segundo o ministério, a declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais nas três instâncias e não governamentais.

Consumo

O ministério reforça que a doença não é transmitida ao ser humano pelo consumo de carne de aves ou ovos. As infecções podem ocorrer pelo contato com aves infectadas, vivas ou mortas.

Se alguém encontrar uma ave doente ou morta, a orientação é acionar o serviço veterinário local ou notificar o e-Sisbravet.

Mesmo com as confirmações, o Brasil permanece com status de país livre da gripe aviária, garantindo segurança no consumo interno de carne e nas exportações.

O Mapa segue em alerta e informa que com a intensificação das ações de vigilância é comum e esperado o aumento de notificações sobre mortalidades de aves silvestres em diferentes pontos do litoral do Brasil.

O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no país.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 29 de maio de 2023


Secretário de Governo no município de Palmeirina, Roberto Duarte gravou um áudio hoje, num grupo de WhatsApp,  admitindo sutilmente que pode disputar a prefeitura de Angelim.

Ele explica que não foi decisão sua ter seu nome ventilado na política da cidade vizinha a Palmeirina, tendo sido ideia do deputado federal Eduardo da Fonte.

“Não sou um monstro, como dizem por aí. Sou pai, filho, tenho uma família e vivo para ajudar as pessoas”, disse o secretário em sua fala. Segundo ele, o salário que ganha no município, que é governado por sua esposa,  é todo dividido com o povo.

SALGADO X CALADO – Na política de Angelim, as famílias Salgado têm se revezado no poder. O atual prefeito, Douglas Duarte, é sobrinho de Samuel, que governou o município em três oportunidades.

Na próxima eleição, os candidatos mais fortes, a princípio, serão aqueles apresentados por Douglas e Marco Calado. Este último foi prefeito quatro vezes e no pleito passado seu filho, o odontólogo Marco Filho, foi o adversário do atual gestor, que renovou o seu mandato.

O atual prefeito só deve anunciar seu candidato do final deste ano para o início de 2024.

Alguns nomes já são especulados, como o próprio Samuel Salgado e a vice-prefeita Rosa Cavalcanti, que está junto com Douglas desde a primeira eleição, em 2016.

segunda-feira, 29 de maio de 2023


A primeira rodada de pesquisas do Instituto Ipespe, em parceria com o Jornal do Commercio, indica que o prefeito João Campos (PSB) seria reeleito em primeiro turno nas Eleições 2024 em todos os cenários. Os dados são divulgados com exclusividade pelo Blog de Jamildo nesta segunda-feira (29).

O instituto analisou sete cenários diferentes de eleição para o cargo de prefeito do Recife em 2024, com variadas combinações de candidatos. Em todos eles, o socialista liderou a intenção de voto dos entrevistados com larga vantagem, derrotando nomes como Marília Arraes (Solidariedade), João Paulo (PT), Priscila Krause (Cidadania), Daniel Coelho (Cidadania), Clarissa Tércio (PP) e André Ferreira (PL).

A pesquisa Ipespe foi realizada de forma presencial nos últimos dias 26 e 27 de maio, entrevistando 1 mil eleitores de Recife com idade a partir de 16 anos. Veja os números a seguir.

Pesquisa Ipespe Prefeito do Recife

O primeiro cenário estimulado repete a disputa realizada em 2020 na capital pernambucana, entre João Campos e Marília Arraes. O atual prefeito lidera com 38% dos votos, enquanto a ex-deputada federal aparece na segunda posição, com 14%. Veja os números.

  • João Campos (PSB): 38%
  • Marília Arraes (Solidariedade): 14%
  • Priscila Krause (Cidadania): 8%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não sabe: 11%

No segundo cenário, João campos amplia a vantagem ao disputar diretamente com o ex-prefeito João Paulo (PT). Neste ambiente, Marília Arraes não foi incluída na lista de candidatos. Veja os números.

  • João Campos (PSB): 40%
  • João Paulo (PT): 12%
  • Priscila Krause (Cidadania): 9%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 14%
  • Não sabe: 10%

Em uma terceira lista de candidatos, João Campos e João Paulo também lideram, mas a disputa pelo terceiro lugar substitui o nome de Priscila Krause pelo de Daniel Coelho (Cidadania), que herda boa parte das intenções de voto da vice-governadora.

  • João Campos (PSB): 43%
  • João Paulo (PT): 12%
  • Daniel Coelho (Cidadania): 6%
  • Clarissa Tércio (PP): 5%
  • André Ferreira (PL): 5%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 15%
  • Não sabe: 10%

O quarto cenário analisado retirou o nome de João Paulo e Priscila Krause da disputa. João Campos ampliou a vantagem e Marília Arraes também demonstra evolução.

  • João Campos (PSB): 41%
  • Marília Arraes (Solidariedade): 16%
  • Daniel Coelho (Cidadania): 6%
  • Clarissa Tércio (PP): 4%
  • André Ferreira (PL): 4%
  • Gilson Machado (PL): 3%
  • Dani Portela (PSOL): 2%
  • Branco/Nulo: 15%
  • Não sabe: 10%

Em um quinto cenário, Priscila Krause e Daniel Coelho alcançam suas melhores posições, somando 12% e 8% das intenções de voto, respectivamente. Gilson Machado também consegue crescer em outro cenário hipotético, somando 5% em outras duas hipóteses. Já a melhor marca de Dani Portela foi 3%, em três cenários diferentes. João Campos liderou em todos eles.

Votos válidos

O prefeito João Campos também lidera em todos os sete cenários analisados pela pesquisa quando são considerados somente os votos válidos. Neste tipo de análise, em que são descartadas as intenções de voto em branco/nulo e as opiniões de quem “não sabe” ou “não respondeu”, ele venceria no primeiro turno em todas as ocasiões.

A maior pontuação ocorre em disputa direta com Gilson Machado, onde João Campos soma 76% contra 7% do liberal. Campos também ultrapassa os 70% em disputa contra Priscila Krause, ficando com 71% contra 18%.

No cenário que apresentou maior disputa entre os candidatos, João Campos ficou em primeiro, com 51% dos votos válidos, Marília Arraes em segundo, com 17%, e Priscila Krause em terceiro, com 11%. Clarissa Tércio e André Ferreira empatam na quarta posição, com 7%, cada.

Pesquisa espontânea

João Campos também lidera a pesquisa espontânea feita pelo Ipespe. Neste modelo, ele foi lembrado por 28% dos entrevistados, enquanto Marília Arraes ficou na segunda posição, com 4%.

Priscila Krause, Daniel Coelho, Clarissa Tércio, Gilson Machado, João Paulo, Geraldo Júlio, Jarbas Vasconcelos e André Ferreira somaram 1%, cada.

Faltando pouco mais de um ano para as eleições, o número de eleitores indecisos foi alto, somando 51% do total.

Outros dados

Ainda nesta segunda-feira (29), o Blog de Jamildo também revela as intenções de voto para cenários de segundo turno, a lista de candidatos com maior índice de rejeição, além da influência de Raquel Lyra, Lula e Jair Bolsonaro no eleitorado recifense.

Amanhã, terça-feira (30), o blog também continua com números da Pesquisa Ipespe, mostrando como está a avaliação dos governos João Campos, Raquel Lyra e Lula entre os eleitores.

Pesquisa Ipespe

O Ipespe tem 37 anos de atuação nacional e internacional, tendo realizado milhares de pesquisas de opinião pública, eleitorais, de mercado e sociais, para os mais diversos segmentos públicos, privados, universidades, organizações não governamentais e da sociedade civil.

segunda-feira, 29 de maio de 2023


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encerra neste domingo (28) a etapa de apuração de dados do Censo Demográfico 2022. Entre as ações finalizadas está a coleta de informações. O IBGE estima que, daqui a um mês, em 28 de junho, ocorrerá a divulgação dos resultados preliminares da pesquisa nacional.

O plano do IBGE é chegar até o fim de dezembro com cerca de 80% a 90% do censo divulgados.

O início da coleta de dados do censo começou em 1º de agosto de 2022. O Brasil costuma realizar o Censo Demográfico a cada dez anos. É a única pesquisa domiciliar que vai a todos os 5.570 municípios do país. O objetivo é oferecer um retrato da população e das condições domiciliares no país.

Tecnologia

O IBGE usou a tecnologia como aliado na busca de um censo de qualidade e a um controle maior da operação em tempo real, bem como as recentes ações de mobilização visando à diminuição do índice de não resposta, hoje abaixo de 4,5% na média do país.

Os equipamentos adotados do Censo 2022 pelos recenseadores usam imagens de alta resolução e permitem o acompanhamento da operação em tempo real, por meio de chips inseridos em todos os equipamentos.

No Censo 2022, os trabalhadores do Censo captaram as coordenadas geográficas de GPS. Com isso, os analistas do IBGE sabiam exatamente todo o trajeto feito pelo recenseador na área urbana, rural, floresta, aglomerados subnormais, em locais de maior adensamento.

Em março, o IBGE realizou, em 20 estados, a Ação Nacional de Mobilização com o objetivo de reduzir o percentual de domicílios onde não responderam ao Censo 2022 nos aglomerados subnormais, popularmente conhecidos como favelas, comunidades, vilas, grotas ou palafitas. A iniciativa teve a parceria da Central Única das Favelas (Cufa) e do Data Favela em seis estados — Bahia, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina — onde recebeu o nome de Favela no Mapa.

Em abril, o IBGE promoveu, a Ação de Mobilização do Censo em Áreas de Alta Renda. Equipes de recenseadores e servidores do Instituto participaram de eventos de conscientização Brasil afora, em 18 estados da Federação. O objetivo das duas ações foi tentar captar o maior número de informações em todos os domicílios que ainda estavam sem resposta.

Outras medidas também foram adotadas, junto às administrações dos condomínios na tentativa de contribuir para obtenção de mais adesão e entrevistas de moradores nestas localidades.

A população ainda teve disponível o telefone 137, Disque-Censo, para agendar uma entrevista com recenseador do IBGE.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 26 de maio de 2023


A cada quatro meses o Ministério da Saúde elabora um ranking dos municípios brasileiros, relacionado com o atendimento à atenção básica em cada cidade.

No último relatório divulgado, Capoeiras ficou em primeiro lugar no Agreste Meridional, seguindo por Terezinha.

Os dois últimos numa lista de 20 municípios foram Bom Conselho e Águas Belas.

Em termos estaduais, Capoeiras também está bem. Chegou a figurar em 5º lugar, mas depois o Ministério fez uma reavaliação e o município ficou na sexta posição.

Como Pernambuco tem 184 cidades, o 6º lugar representa uma posição bastante honrosa.

Garanhuns não aparece bem situado e procuramos conversar com a Secretária de Saúde do Município, Catarina Tenório.

Ela explicou que a situação da cidade era muito ruim, no setor de saúde e os índices têm evoluído na atual gestão.

No último quadrimestre Garanhuns subiu 2 pontos, na avaliação do Previne do Ministério da Saúde.

Essa melhora é significativa.

Embora atrás de Capoeiras e Terezinha, Garanhuns está à frente de Caruaru, por exemplo, no ranking estadual.

Da Assessoria de Comunicação

sexta-feira, 26 de maio de 2023


Em entrevista à Folha de Pernambuco, o ex-deputado Rodrigo Novaes, que assume hoje a vaga deixada após a saída de Teresa Duere do conselho do Tribunal de Contas do Estado, defende a tese de que haja mais diálogo entre o executivo e legislativo. Segundo Novaes, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, tem feito a parte que lhe cabe nessa relação.

“O deputado Álvaro Porto tem se esforçado nesse sentido. Quero crer que o Governo do Estado também está se esforçando. A gente precisa encontrar os caminhos que nos une e o que nos une é justamente o espírito público. Pode haver divergência no campo político, mas é preciso que haja convergência no objetivo comum que é servir ao povo de Pernambuco”, enfatiza Novaes.

Para Novaes, é preciso que todos tenham maturidade e compreendam que o povo de Pernambuco não pode ser prejudicado pela falta de diálogo e pela falta de capacidade de poder encontrar caminhos e sintonia.

“É preciso que haja sintonia da Alepe com poder judiciário, do poder judiciário com poder executivo, do executivo com a assembleia. Que todos tenham essa compreensão.  Eu torço para que a Alepe continue em sua caminhada pela independência e que o Governo do Estado também possa ter a energia para construir os laços com a Assembleia Legislativa. Evidente que existem dificuldades de relacionamento, mas é preciso que haja conversa, diálogo, para que isso seja superado”, argumenta o novo conselheiro.

Após quatro mandatos, Rodrigo Novaes toma posse, logo mais, às 10h, com o sentimento de que sua eleição para o Tribunal de Contas do Estado reafirmou o quanto a Assembleia Legislativa vem, na atual legislatura, em processo de afirmação de sua autonomia, da sua independência e sua respeitabilidade. Novaes foi eleito por 30 votos, apesar da notória campanha feita pelo governo Raquel para eleger o candidato Joaquim Lira, que terminou computando apenas 18 votos a seu favor.

“Raríssimas vezes isso aconteceu, da Assembleia poder escolher mesmo em detrimento da preferência de um governador por uma outra candidatura”, destaca o ex-deputado, que complementa dizendo que embora estivesse na Alepe desde a 17ª legislatura, essa 20ª legislatura tem se mostrado diferente de todas.

“Isso graças a forma como o presidente Álvaro Porto vem conduzindo e também à sensibilidade, maturidade e responsabilidade dos deputados que estão lá”, pontua o novo conselheiro do TCE.

sexta-feira, 26 de maio de 2023


Alvo de ataques dentro e fora do governo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, terá reunião, nesta sexta-feira, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir sua situação. A titular da pasta sofreu uma série de derrotas no Congresso Nacional, inclusive sendo abandonada pelo próprio governo. Uma articulação puxada pelo Centrão recebeu o aval do Palácio do Planalto para desmontar a estrutura administrativa de órgãos importantes para a política ambiental defendida pelo chefe do Executivo desde a campanha eleitoral.

Na última quarta-feira, por exemplo, uma comissão mista do Parlamento aprovou a medida provisória de reestruturação da Esplanada, que tira atribuições do Ministério do Meio Ambiente. Pelo texto do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), a pasta de Marina perde a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Política Nacional de Recursos Hídricos, que irão para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. Além disso, o Cadastro Ambiental Rural (leia Saiba mais) vai para o Ministério da Gestão. O parecer recebeu o aval de 15 parlamentares. Dos votos contrários, apenas um foi da base do governo.

O avanço da MP, nesses termos, é uma clara retaliação à aparente vitória da ministra na queda de braço entre o Ibama e a Petrobras para a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.

No mesmo dia, Marina amargou outra derrota. A Câmara aprovou requerimento de urgência para o marco temporal de demarcação de terras indígenas. A previsão é de que o texto seja votado na próxima terça-feira. O texto determina que apenas as terras ocupadas pelos povos indígenas no momento da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988, poderão ser demarcadas.

Os deputados correm para votar o texto antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento de uma ação sobre o tema, caro, em especial, às populações indígenas e a ambientalistas, que apontam a existência das reservas como essenciais para a preservação da fauna e da flora no país.

No que diz respeito aos interesses de Marina, há um recado da base do Executivo no processo. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), liberou o voto de seus aliados, ou seja, não orientou para que votassem contra a urgência na tramitação do marco temporal.

O próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o ministério de Marina tem “muito pouco apoio político dentro do Congresso”. É importante que se frise: você não pode viver desconectado à técnica da política, não funciona”, ressaltou, em entrevista à Globonews.

Nesta quinta-feira, Marina chegou a fazer um desabafo sobre a atuação dos parlamentares. “Não está sendo uma situação fácil de manejar, porque o governo não tem a maioria dentro do Congresso, e isso é notório. Estamos trabalhando, é o último momento para preservar a decisão do presidente Lula. Obviamente que o Congresso é soberano e, na democracia, a gente respeita a decisão do Congresso”, frisou, durante a posse do novo presidente do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMbio), Mauro Pires. “Não gostamos de ver o que está acontecendo no Congresso. Não é bom para ninguém, inclusive para o Congresso.”

No segundo mandato de Lula, Marina Silva também enfrentou adversidades. Na época, ela deixou o governo após a gestão petista dar aval para a construção da Usina de Belo Monte, em Altamira (PA).

Da reunião com Lula, nesta sexta, participará, também, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Conforme a MP, a pasta dela também será esvaziada, com a perda da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a ser realocada para o Ministério da Justiça.
Do Correio Braziliense

quinta-feira, 25 de maio de 2023


Depois de cinco trimestres consecutivos de queda, as vendas de eletroeletrônicos da indústria para o varejo voltaram ao azul neste ano. Entre janeiro e março, as quantidades vendidas de geladeiras, fogões, televisores, liquidificadores, por exemplo, somaram 21,2 milhões de unidades, um volume 17,5% maior em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

“Foi uma surpresa. Desde setembro de 2021 a gente não apresentava crescimento”, afirma o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento. Mas ele destaca que aumento de dois dígitos ocorre sobre um ano péssimo de vendas, que foi 2022.

Apesar do avanço que houve em todas as linhas de produtos neste primeiro trimestre, o desempenho está abaixo do período pré-pandemia. As vendas do primeiro trimestre de 2019 foram 12% maiores do que as do primeiro trimestre deste ano e as de 2020 ficaram 10,5% acima.

Para tentar impulsionar a produção, os fabricantes enviaram já proposta para o governo para incluir a compra de eletrodomésticos no programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Nascimento conta que a Eletros levou uma sugestão ao governo e aos parlamentares. “A proposta foi muito bem recebida pelo parlamento e estamos tentando construir no Congresso como viabilizar o programa”, diz Nascimento.

A depender da faixa de renda, o comprador do imóvel teria uma cesta de eletrodomésticos incluída no valor da prestação, que daria um acréscimo muito pequeno no valor que seria financiado por 30 anos. “O incremento é mínimo na parcela e o resultado gigante”, diz o executivo. Ele lembra que incluir os eletrodomésticos na compra da casa própria já é uma prática comum em outros países como Argentina, Portugal, México, Inglaterra e Itália.

A expectativa da Eletros é que esta semana seja apresentado o relatório da comissão mista do Senado e Câmara e que o projeto seja aceito na comissão e vá a plenário. “Temos pelo menos 30 dias para fechar o Minha Casa Minha Vida”, diz.

Se a proposta passar, ela poderá enxugar a grande ociosidade do setor e dar um impulso na economia como um todo, com contratações e aumento da produção. Nos cálculos do presidente da Eletros, em cinco anos, serão entre um a dois milhões de novas casas equipadas com eletroeletrônicos zero quilômetro.