sexta-feira, 29 de setembro de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se submeter, nesta sexta-feira, a uma artroplastia total do quadril direito para tratar uma artrose — desgaste na cartilagem que reveste as articulações. O procedimento ocorrerá no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde o chefe do Executivo será acompanhado por um time de profissionais que viajou de São Paulo para operá-lo, além da equipe brasiliense e a da Presidência.
Em casos gerais, a cirurgia de artroplastia é feita sob jejum de oito horas com anestesia geral raquidiana e sedação venosa. A duração é de cerca de duas horas, período em que é feita a substituição do osso afetado por uma prótese. Os médicos fazem uma incisão de cerca de 15cm na lateral do quadril, permitindo o acesso à articulação para substituir a cartilagem gasta, que compromete a mobilidade da articulação e provoca fortes dores.
Recuperação rápida
Lourenço Peixoto — chefe do Centro de Cirurgia do Quadril do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) —, a recuperação é rápida, e a maioria dos pacientes já pode andar no dia seguinte, usando muleta ou andador, além de fazer exercícios específicos de fisioterapia.
“Após a cirurgia, pode andar à vontade. Nas primeiras duas ou três semanas, em um ambiente controlado, perto de casa. Na terceira semana, já pode ser liberado para uma rotina mais leve, e cerca de um mês e meio depois, é liberado para viagens mais longas”, afirmou o especialista.
*Do Correio Braziliense
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu hoje (28) a democracia e disse que as Forças Armadas não “sucumbiram ao golpismo”.
No primeiro discurso no plenário da Corte após a posse realizada nesta tarde, Barroso fez referência aos atos golpistas de 8 de janeiro e disse que os ministros estão unidos em defesa da democracia.
“As instituições venceram, tendo ao seu lado a presença indispensável da sociedade civil, da imprensa e do Congresso Nacional. E, justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”, afirmou.
Sobre o papel do Judiciário, Barroso disse que o Supremo não pratica ativismo judicial e cumpre seu papel. Para o ministro, o tribunal deve agir com autocontenção e em harmonia com os demais Poderes da República.
“É imperativo que o tribunal aja com autocontenção e em diálogo com os outros poderes e a sociedade, como sempre procuramos fazer e pretendo intensificar”, disse.
O presidente também agradeceu sua indicação ao Supremo pela então presidente Dilma Rousseff.
“Me indicou para o cargo da forma mais republicana que um presidente pode agir. Não pediu, não insinuou, não cobrou”, garantiu.
Por fim, Barroso destacou as ações afirmativas em defesa dos direitos fundamentais.
“Também temos atuado, sempre com base na Constituição, em favor do esforço da população negra por reconhecimento e iguais oportunidades, validando as ações afirmativas, imprescindíveis para superar o racismo estrutural. Do mesmo modo, a comunidade LGBTQIA+ obteve neste tribunal o reconhecimento de importantes direitos”, concluiu.
Acompanharam a cerimônia de posse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de outras autoridades.
Empossado para cumprir mandato de dois anos, Barroso ficará no cargo até outubro de 2025. O ministro ocupa a vaga de Rosa Weber, que se aposentará compulsoriamente na próxima segunda-feira (2) ao completar 75 anos.
Perfil
Barroso chegou ao Supremo em 2013. Ele foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff para a vaga deixada pelo ministro Carlos Ayres Britto, aposentado em novembro de 2012 ao completar 70 anos.
O ministro nasceu em Vassouras (RJ), é doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em direito pela Yale Law School, nos Estados Unidos.
Antes de chegar ao Supremo, atuou como advogado privado e defendeu diversas causas na Corte, entre elas a interrupção da gravidez nos casos de fetos anencéfalos, pesquisas com células-tronco, união homoafetiva e a defesa do ex-ativista Cesare Battisti.
*Da Agência Brasil
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
Se depender do PT nacional, a tendência é que o partido apoie João Campos (PSB) em sua reeleição à prefeitura do Recife.
Mas, alerta uma fonte petista, a exigência de ter a vice na chapa é mais do que séria, é condição indispensável para o apoio.
Lista
Esta fonte do PT citou uma lista de nomes que o partido pode oferecer ao socialista para compor a chapa: a deputada estadual Rosa Amorim, o deputado federal Carlos Veras, a vereadora Liana Cirne, entre outros, estariam disponíveis para a articulação.
A lógica
O argumento petista é que, apesar de o partido sempre ter candidato à prefeitura da capital, mesmo quando Eduardo Campos estava vivo e lançou Geraldo Julio (PSB), dessa vez não faria sentido ter uma aliança nacional com o PSB, sendo Geraldo Alckmin (PSB) vice-presidente, e em Recife abrir uma disputa eleitoral contra João.
Reciprocidade
A questão é que o PT colocou o PSB na vice nacional e espera reciprocidade nas eleições municipais.
Ninguém questiona o direito de, na aliança, Campos buscar a reeleição, mas o PT não quer ser coadjuvante.
E, nunca é demais mencionar, não se trata apenas da vice no Recife. Outros municípios pelo interior também fazem parte da negociação.
Vem pesquisa
No início de outubro, o Jornal do Commercio divulgará uma pesquisa exclusiva sobre o Recife e os possíveis candidatos à prefeitura.
João Campos terá seu trabalho avaliado e a popularidade da governadora Raquel Lyra (PSDB) na capital também será medida. Vários cenários para a eleição serão apresentados.
A partir de outubro teremos um ano até o pleito de 2024.
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
Em entrevista à Folha de Pernambuco, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), Ranilson Ramos, comentou sobre as dificuldades que os municípios estão tendo para fechar as contas, devido à crise de recursos.
Ramos, que participou, nesta quarta-feira (27), do Seminário Nacional “Saneamento & Desenvolvimento Sustentável”, no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, reconheceu o desequilíbrio das contas públicas em todo o Brasil, e ressaltou que existe uma preocupação com Pernambuco.
O presidente recebeu, na última terça-feira (26), representantes da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). “Eu coloquei para eles: olha, é preciso que vocês tenham uma atuação muito forte no Congresso Nacional, tem que sair de lá”, disse. Ranilson destacou que o Congresso Federal e o Governo devem se mobilizar para ajustar as leis e não penalizar os municípios.
Em Pernambuco, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 45% das administrações locais fecharam o primeiro semestre no vermelho.
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, afirmou, nesta quarta-feira (27.09), durante a plenária de encerramento do programa Ouvir para Mudar, que acredita na política que é voltada para o povo. “Principalmente, quando se ouve a população, como está sendo feito pelo governo do estado”, observou.
Em discurso, o parlamentar enfatizou ainda a contribuição da Alepe que, por meio da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, também dialogou com diferentes setores da sociedade colhendo sugestões para o PPA, Plano Plurianual 2024-2027, que vai nortear as ações do mandato de Raquel Lyra.
Dirigindo-se à governadora, Porto destacou a iniciativa dos parlamentares. “Hoje a senhora recebeu das mãos do deputado Luciano Duque e da deputada Dani Portela o relatório do trabalho que Assembleia Legislativa fez, também ouvindo as pessoas nas cidades e nas comunidades”, disse, acrescentando que a escuta elencou reivindicações que apontam para prioridades de ações e obras para cada região do estado.
A plenária aconteceu na Escola Técnica Estadual Miguel Batista, no bairro da Macaxeira, no Recife, e reuniu deputados federais e estaduais e lideranças da Região Metropolitana. Ao lado de Raquel Lyra e da vice-governadora Priscila Krause, Álvaro Porto disse que Pernambuco está começando a avançar.
“Estou aqui porque acredito na Senhora e no seu governo. Tenha certeza que a Assembleia Legislativa de Pernambuco e os deputados vão continuar ajudando o estado de Pernambuco. Até hoje todos os projetos enviados para a Casa em benefício do povo de Pernambuco foram aprovados. E o que a Alepe e os deputados puderem fazer para continuar contribuindo com o estado será feito”, destacou.
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
Após impasse gerado a respeito da realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) no próximo ano, o Prefeito de Gravatá, Padre Joselito Gomes, resolveu oferecer o Município que Governa como uma alternativa para a realização do Evento.
Em vídeo gravado ao lado do deputado Federal André Ferreira (PL), em Brasília, Padre Joselito expressou seu apoio à realização do FIG em Gravatá. “Quero dizer à governadora Raquel Lyra que Gravatá está de braços abertos para acolher o FIG. Além do clima favorável, nossa Cidade possui toda a infraestrutura necessária para receber este grande Festival”.
Vale registrar que Gravatá já realizou o Festival de Jazz (imagem acima) após a Prefeitura de Garanhuns não demonstrar interesse pelo Evento. Agora o cenário é diferente, com o Governo Municipal ‘brigando’ com o Estado para ‘tomar as rédeas’ da Festividade, que acontece no Município há 31 anos.
*Do Blog do Carlos Eugênio
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
O governo federal anunciou nesta terça-feira (26/09) que vai implementar acesso à Internet a todas as escolas públicas até 2026. A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas foi lançada em evento no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros de Estado.
A estratégia lançada hoje reúne outros programas já em andamento da Educação. Para atingir o objetivo, o governo quer energia elétrica em todas as unidades de ensino, ampliação da rede de Internet por fibra ótica ou satélites, wi-fi de qualidade que possa ser acessado simultaneamente pelos alunos e disponibilização de equipamentos, como computadores, celulares e tablets, aos estudantes.
A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Educação. Segundo o chefe da pasta, Camilo Santana, existe uma série de desafios para a implementação do programa. “Nós ainda temos escolas sem energia no Brasil, ou não tem energia de fontes renováveis. Vamos levar energia elétrica a todas as escolas públicas que ainda não a tenham”, pontuou.
Ao todo, são 138,3 mil escolas públicas no Brasil. Os programas englobados pela estratégia são: Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust), Programa Aprender Conectado, Lei de Conectividade, Wi-Fi Brasil, Programas Norte e Nordeste Conectados e Política de Inovação Educação Conectada (PIEC).
Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a pasta vai contribuir com o fornecimento da infraestrutura para a conectividade. Em seu discurso, ele elogiou ainda a decisão de Lula de incluir o tema, junto com a inclusão digital, nas diretrizes do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“O acesso à Internet é um instrumento de desenvolvimento econômico e social no nosso país”, declarou. Ao todo, os programas devem receber investimento de R$ 8,8 bilhões até 2026.
*Do Correio Braziliense
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
Em meio às discussões que acontecem neste momento, em relação ao projeto de lei complementar 1076/2023, de autoria do Executivo, que prevê um pacote fiscal, o Governo do Estado decidiu fazer uma alteração na proposta.
Após uma análise feita pelo mandato da líder da oposição, Dani Portela (PSOL), foi pontuado que dentro do texto havia erro de cálculo. Isto porque a proposta deixada pela gestão anterior já previa uma alíquota menor e o percentual de 2,4%, previsto no projeto da governadora Raquel Lyra (PSDB), acabaria aumentando o IPVA, ao invés de reduzir.
Segundo a líder da oposição, uma audiência para debater o tema, o secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, admitiu o erro, que teria sido uma falha de digitação. Ele prometeu alterar a matéria a tempo da votação. Poucos minutos antes de começar a sessão da Alepe, um novo texto foi enviado, corrigindo a alíquota do IPVA para 2%; entretanto, esse novo projeto precisará passar por todos os trâmites novamente, para poder substituir a matéria original aprovada hoje.
O projeto com o texto original foi aprovado por unanimidade. Ao todo, 42 deputados estiveram presentes; três faltaram e quatro estão licenciados.
terça-feira, 26 de setembro de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, se reuniram, nesta segunda-feira (25), para falar sobre novos avanços e parcerias para o Estado, como os investimentos do Novo PAC em Pernambuco e os projetos estrututuradores do Governo do Estado já em execução. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, após uma agenda de reuniões da governadora na capital. O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, também participou da reunião.
Em uma publicação nas redes sociais, a governadora comunicou que esteve com o presidente.
“Encerrando mais um dia produtivo em Brasília em reunião com o presidente Lula para falarmos sobre novos avanços e parcerias para Pernambuco. O trabalho não para. Debatemos hoje os investimentos necessários para a melhoria da qualidade de vida em nosso estado, o que já conseguimos fazer nestes primeiros nove meses e as parcerias com o Governo Federal. Vamos em frente”, escreveu Lyra.
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Ex-vice-presidente e hoje senador, Hamilton Mourão (Republicanos-RS) coloca em dúvida o conteúdo da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista, o militar também diz não ver gravidade na reunião de Bolsonaro com chefes das Forças Armadas em que, segundo o relato de Cid à Polícia Federal (PF), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier teria apoiado um plano golpista.
Embora reconheça méritos nas tratativas entre o ministro da Defesa, Múcio Monteiro, e a caserna, Mourão critica o titular da Justiça, Flávio Dino, pelo comportamento sobre investigação da PF. “Ele fala demais”, reclama.
A delação de Mauro Cid indica que o ex-comandante da Marinha Almir Garnier compactuou com um plano de golpe. Qual é a sua opinião sobre o episódio?
Primeiro, eu estava fora do Exército. Segundo, o comandante das Forças Armadas era Jair Bolsonaro. Esse posto não tem subcomandante. Eu aprendi com meu pai, quando fui para a reserva, que não tenho de dar pitaco no que os caras da ativa estão fazendo.
Na avaliação do senhor, militares envolvidos na suposta trama golpista devem ser punidos pelas Forças Armadas?
Vão dizer que uma tentativa de homicídio tem que ser punida, mas uma investida de golpe é diferente de homicídio. No caso de quase assassinato, eu te dou um tiro e erro. Uma tentativa de golpe seria o quê? A Força Armada sair para a rua e ser derrotada, a exemplo do que ocorreu na Turquia. Isso não aconteceu no Brasil. Se for verdade a delação do Mauro Cid sobre essa suposta reunião, o que houve foi uma discussão. Segundo ele, uns disseram que eram contra e outro disse que era a favor. Isso é um assunto que vai pertencer à História apenas.
Mesmo que alguém tenha falado em um plano de tomar o poder, não mereceria ser punido?
É diferente. Quando Juscelino (Kubitschek) foi eleito, vivíamos um processo tumultuado por causa da morte do Getúlio (Vargas). Na ocasião, houve três presidentes interinos e duas tentativas de golpe para impedir a posse do Juscelino: Jacareacanga, Aragarças. Todas foram revoltas de militares da Força Aérea. Ali realmente você teve uma investida. Agora o que há é um mero blá-blá-blá…
Não. As Forças Armadas sempre estão agindo dentro da legalidade, legitimidade e mantendo a estabilidade do país. Ela não foi fator de instabilidade. O que ocorreu foi o seguinte: um grupo de baderneiros achou que, fazendo uma baderna naquele domingo, 8 de janeiro, algo iria mudar no Brasil. Muito pelo contrário, não mudou nada.
Por que Bolsonaro não se pronunciou reconhecendo o resultado da eleição?
A gente nunca sabe como um ser humano reage a um determinado acontecimento. Ele ficou muito frustrado.
Como o presidente deveria ter se portado após a derrota para o presidente Lula?
Após o processo eleitoral, estive três vezes com o presidente. Uma no dia seguinte, na segunda-feira eu fui lá para prestar minha solidariedade. Era um momento muito pessoal em que ele estava triste. Depois eu estive com ele na Academia Militar, onde acompanhamos a cerimônia do aspirantado. E conversei com ele posteriormente, no final de novembro ou início de dezembro: pedi que reconhecesse o resultado da eleição. Ele só me ouviu, não falou nada.
O ex-presidente Bolsonaro teve culpa pelo 8 de Janeiro?
O que ele ia fazer?
Ele poderia ter reconhecido a eleição, como o senhor sugeriu, não?
Poderia, mas acho que ele não teve culpa nisso. Aquela movimentação já estava em determinados grupos dos nossos apoiadores, aqueles mais insatisfeitos com o processo eleitoral.
Caso confirmado o teor do que Mauro Cid falou, Bolsonaro poderia ser punido por algum crime? Qual?
Não creio. A não ser que você diga que ele deu dinheiro, que ele incentivou, algo do gênero. Ele jamais ia incentivar isso aí.
Cid deveria ter sido preso?
Acho que não. Prender um cara sob o argumento de que falsificou um cartão de vacina. É a mesma coisa que se reclama na esquerda em relação aos acontecimentos da Lava-Jato. Isso está sendo repetido agora. Então, agora vale?
Como avalia a relação do governo Lula com militares?
As Forças Armadas são um conjunto muito grande. Não é a ação isolada de um ou outro elemento que pode caracterizar uma ação da caserna. Vejo o ministro Múcio (Monteiro, da Defesa) trabalhando bem nesse sentido, mas temos um complicador, que é o ministro (Flávio) Dino (Justiça). Ele fala demais.
No que ele se excede, na visão do senhor?
Acho que em questões da Polícia Federal nessas investigações. Posso citar as ações sobre alguns militares, como foi a própria prisão do Cid. Essas coisas não estão sendo bem conduzidas.
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), ouviu queixas de alguns gestores, durante a reunião entre prefeitos e deputados estaduais que aconteceu na quarta-feira (20/09), no Auditório Senador Sérgio Guerra, na Alepe, para discutir alternativas diante da crise financeira enfrentada pelos municípios.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Antônio João Dourado, que foi prefeito de Lajedo por três mandatos, pode disputar a eleição majoritária do próximo ano mais uma vez.
Ele tem percorrido todo o município, conversado com pessoas da cidade e zona rural, sempre tendo boa acolhida das pessoas de todas as classes sociais.
Se entrar na disputa deve enfrentar o atual prefeito Erivaldo Chagas, que vai para a reeleição.
Segundo o blog apurou o gestor lajedense fez muitas obras de asfalto na cidade, porém alguns setores essenciais, como a saúde, não funcionam bem.
A oposição, liderada por Antônio João, deve atacar por aí.
Curioso é que o também ex-prefeito Rossine Blesmany, liderança forte do município de 2012 a 2020, não vai se envolver na política de Lajedo em 2024.
Prefere se voltar para sua terra natal, Pesqueira, que tem uma administração alvo de muitas críticas da população.
Tem muita gente que foi eleitor de Rossine em Lajedo, no passado, mas no próximo ano pode estar com Dourado.
*Do Blog do Roberto Almeida
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
O Governo Lula continua maltratando os municípios, com cortes sistemáticos e continuados no repasse do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, a cada dez dias. O segundo decêndio do mês entrou ontem nos cofres das prefeituras com uma queda de 4,87% em comparação ao mesmo período do ano passado.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) foi pauta de uma audiência pública, nesta quarta-feira (20), no âmbito da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Proposto pelo deputado estadual João Paulo (PT), o encontro reuniu críticas à organização da última edição do FIG, em julho, e buscou indicar caminhos para melhorar a realização do festival no próximo ano, destacando a necessidade de diálogo entre prefeitura de Garanhuns e governo do Estado.
A redução da verba prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) deixada pelo governo anterior prejudicou a organização do festival, de acordo a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba, responsável pelo evento. Este ano foram investidos, segundo ela, R$ 6 milhões contra R$ 21 milhões em 2022, do orçamento previsto na Lei Orçamentária.
“É um dos maiores festivais culturais da América Latina, que não pode se resumir ao Palco Mestre Dominguinhos. Mas claro que a gente não poderia deixar um polo tão especial em segundo plano, então eu não posso dizer que um palco que teve Lenine, Tiago Iorc, Arnaldo Antunes, Gabriel o Pensador, Baianasystem, Simone Mendes, é um palco que não teve atrações de nível nacional, que não teve atrações que chamem público”, disse Renata.
Presente à audiência pública, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), anunciou que a prefeitura terá autonomia na organização da próxima edição do FIG, pois segundo ele o diálogo com o governo estadual “deixou a desejar”.
“Queremos fazer com que esse festival cresça a cada ano e se fortaleça. Por isso, anunciamos 13 das 19 atrações que já fechamos para o FIG de 2024. E volto a dizer: a gente quer o apoio e a parceria com o Governo do Estado, estamos abertos ao diálogo e vamos buscar o apoio do Governo Federal e da iniciativa privada, que ao longo desse tempo todo não teve participação no Festival”, afirmou Sivaldo.
A próxima edição do Festival de Inverno de Garanhuns será realizada no período de 11 a 28 de julho de 2024. A municipalização do festival, anunciada pelo prefeito, dividiu opiniões de vereadores da cidade presentes à audiência.
Entre os que declararam apoio à medida está o presidente da Câmara, Luizinho Roldão (PSB). Os contrários à proposta argumentaram que o FIG pode perder terreno para outras cidades do circuito do frio e alertaram para o risco de que haja privatização do evento e precarização dos cachês pagos às atrações locais.
Conselheiro cultural eleito, Wagner Stader lamentou a disputa política envolvendo a realização do evento e defendeu que o sucesso de um festival de fomento à cultura não pode ser medido apenas pelo tamanho do público. Já os vendedores ambulantes se queixaram da queda de público e declararam que, datas e atrações anunciadas em cima da hora, “os impedem de dimensionar os estoques para evitar prejuízos”.
Artistas presentes à audiência reclamaram da estrutura disponibilizada e da falta de transparência na avaliação das atrações inscritas em 2023. O deputado João Paulo (PT) autor do requerimento para realização da audiência pública, acredita que há tempo para um entendimento entre as gestões estadual e municipal. O parlamentar sugeriu aprofundar o diálogo com uma participação mais ampla da sociedade civil.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Presidente da comissão que está analisando a proibição do casamento homoafetivo no Brasil, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL) vem sendo bombardeado, desde ontem (19). Isso porque ele participou da sessão que debate a união civil entre pessoas do mesmo sexo, no mesmo momento em que o pai estava sendo enterrado em Garanhuns.
Por meio de nota divulgada na tarde desta quarta-feira (20), Rodolfo afirmou estar sendo vítima de perseguição e explicou a relação que mantinha com o pai biológico. Fernando também repudiou as críticas que vem recebendo: “tenho sido atacado por pessoas e grupos que não têm conhecimento de minha vida e das humilhações que já passei”, disse o parlamentar.
Confira a íntegra do texto:
Desde o início desta semana, tenho sido perseguido por setores da sociedade e da imprensa por ter pautado um projeto de lei que trata sobre o casamento homoafetivo na Comissão da Família, que presido com orgulho.
Quem me conhece sabe os meus valores e a responsabilidade que tenho em tudo o que assumo, tanto é que tive a confiança do meu partido para exercer tal função.
Aceito as críticas e estou pronto para o debate. No entanto, tudo tem um limite. No último domingo (17), meu pai biológico, que já enfrentava um sério problema de saúde, faleceu.
A bem da verdade, conheci o meu pai quando tinha 13 anos de idade e nunca compartilhamos de qualquer proximidade familiar. Porém, quando soube do seu estado de saúde, o procurei e levei minha solidariedade. Nesta última semana, ao tomar conhecimento da sua internação, cancelei minhas atividades em Brasília e me ausentei das votações no plenário para acompanhar de perto seu estado de saúde, ficando ao seu lado até o último dia de vida. No dia do falecimento, estive presente em seu velório até a madrugada.
De consciência tranquila, e tendo prestado as devidas homenagens, segui para Brasília para conduzir os trabalhos da comissão.
De forma desrespeitosa, e sobretudo desonesta, tenho sido atacado por pessoas e grupos que não têm conhecimento de minha vida e das humilhações que já passei.
Em respeito aos meus filhos, à minha família e à minha história, registro a minha indignação com o que estão tentando fazer e reitero que não abro mão das minhas convicções e não serei intimidado.
O que está em questão não é o falecimento do meu pai, e sim a minha postura como presidente da comissão.
Fernando Rodolfo
Deputado federal