A contenda envolve o deputado estadual Jarbas Filho, filho do ex-governador, e Raul Henry, que foi vice-prefeito do Recife, deputado federal e secretário de educação em Pernambuco.

Um acusa o outro de usar o nome de Jarbas Vasconcelos para se promover.

Jarbinhas, o deputado, é filho. Bateu pesado em Raul.

O ex-deputado federal é aliado de Jarbas pai desde a campanha eleitoral à prefeitura do Recife de 1985.

Sempre esteve ao lado do político pernambucano.

Raul Henry e Jarbas Filho brigam pelo comando do MDB.

O filho do ex-governador, que tem sério problemas de saúde, pretende se aliar à governadora Raquel Lyra, na eleição do próximo ano.

Henry, que atualmente é secretário na gestão de João Campos, tem intenção de levar o MDB para o palanque do prefeito do Recife.

Jarbas, que provavelmente, pelo seu estado de saúde, não tem como avaliar bem essa questão, não merece essa arenga, por tudo que representa na política estadual e nacional.

*Informações de Roberto Almeida

O PSD Pernambuco realiza nesta segunda-feira (7) um ato de filiação de prefeitos, vice-prefeitos e lideranças políticas de diversas regiões do Estado. O evento acontece a partir das 18h, no Novotel, localizado na Rua de Santa Rita, no bairro do Cais de Santa Rita, no Recife. A atividade será comandada pela governadora Raquel Lyra, que também preside o partido no Estado.

articipam ainda do encontro o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula. O ato ocorre em um momento de reestruturação política do grupo de dissidentes liderado por Raquel Lyra, após a Executiva Nacional do PSDB anunciar uma intervenção no diretório estadual do partido em Pernambuco. A medida, que nomeou o deputado estadual Álvaro Porto para liderar a comissão interventora, gerou reações imediatas entre dirigentes e aliados da governadora.

Em resposta, a direção estadual do PSDB se desfiliou em bloco, incluindo a vice-governadora Priscila Krause, o então presidente estadual Fred Loyo, os 32 prefeitos eleitos pelo partido em 2024, além de lideranças como o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, e a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos. O ex-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, também formalizou sua saída da legenda.

A decisão da executiva nacional foi classificada por integrantes do grupo como “violência política”. Em nota, a antiga direção estadual repudiou a intervenção e afirmou que a medida contraria os princípios democráticos que marcaram a trajetória do PSDB. “Seguimos juntos e certos de que construímos um projeto vitorioso que continuará servindo a Pernambuco com coragem, integridade e compromisso com as pessoas”, diz o comunicado.

Na mesma linha, a vice-governadora Priscila Krause afirmou que a intervenção “não dialoga com a democracia, que marcou a história da sigla”, e reiterou seu alinhamento com a liderança de Raquel Lyra: “Mais importante é a certeza de que todo o nosso grupo político segue ainda mais firme e unido – compondo o time da mudança”.

O novo presidente do PSDB em Pernambuco, Álvaro Porto, por sua vez, declarou que a legenda não faz mais parte da base do governo estadual. Diante do cenário, o ato de filiação desta segunda representa um novo momento para o grupo político que acompanhava Raquel Lyra no PSDB, agora reunido sob o comando do PSD.

O cacique Marcos Xukuru (Republicanos), prefeito de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, foi afastado da função pelo período de 30 dias. O gestor é alvo da operação “Pactum Amicis”, da Polícia Civil de Pernambuco , que investiga os crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. As investigações começaram em abril de 2022, quando Marcos Xukuru exercia a função de secretário da cidade, e não envolvem denúncias contra a atual gestão. A assessoria do prefeito informou que entrou com um mandado de segurança contra o afastamento.

A operação cumpre um mandado de prisão, 15 mandados de busca e apreensão domiciliar e medidas cautelares de suspensão do exercício de função pública, sequestro de bens e valores, e bloqueio judicial de ativos financeiros. A Vara Criminal da Comarca de Pesqueira é a autora de todos os pedidos. As ações acontecem também nas cidades de Alagoinha e Arcoverde.

Na próxima sexta-feira (4), a Polícia Civil realizará uma coletiva de imprensa para divulgar os detalhes do caso. O delegado Jeová Miguel Filho, titular da 3ª Delegacia de Combate à Corrupção de Caruaru (3ª DECCOR), é o responsável pelas investigações.

Em nota, a equipe de Marcos Xukuru negou o envolvimento do prefeito e ex-secretário em qualquer prática de corrupção. A assessoria também reforçou que a investigação não envolve a gestão atual e que o afastamento atinge o cacique por ele ter exercido o cargo de secretário à época das investigações. Nas redes sociais, o prefeito alegou ser vítima de perseguição política.

*As Informações são do site LeiaJá

Vivendo nova crise, o PSDB se manifestou sobre a situação atual do partido em Pernambuco. Em nota publicada nesta quinta-feira (3), a executiva nacional justificou a intervenção no diretório estadual, que agora passa a ser liderado pelo deputado Álvaro Porto (PSDB). O partido também lamentou a desfiliação em massa de prefeitos e lideranças, consideradas “ato de extrema deslealdade”.

Em nota, o PSDB Nacional afirmou que a decisão pela intervenção teve “base em critérios jurídicos e políticos claros”, destacando a independência do partido em relação à gestão estadual. O partido também afirmou que a governadora Raquel Lyra (PSD) exercia “comando indireto” na legenda a nível estadual, o que tornou necessária a reorganização partidária.

Executiva nacional vê “ato de extrema deslealdade” após desfiliação em massa

Na noite da quarta-feira (2), após o anúncio da intervenção e da nomeação do deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) para a presidência da nova comissão, o ex-presidente da legenda em Pernambuco, Fred Loyo, e a vice-governadora Priscila Krause, lideraram uma desfiliação em massa do partido, que foi seguida por 32 prefeitos.

A desfiliação foi lamentada pela executiva nacional do PSDB, que considerou “ato de extrema deslealdade”, destacando as saídas de prefeitos que, segundo o partido, foram beneficiados com milhões de reais do fundo eleitoral” do PSDB. A executiva também destacou que o movimento já era esperado.

“A recente desfiliação de membros do PSDB no estado, incluindo prefeitos que foram beneficiados com milhões de reais do fundo eleitoral nacional tucano, configura um ato de extrema deslealdade. Ainda assim, o movimento já era esperado”, disse o partido, em nota.

O partido também reafirmou a posição de apoio à nova diretoria, agora liderada por Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco divulgou na tarde da última quarta-feira (2), que, houve um “equivoco” nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, em trâmite na 59ª Zona Eleitoral de Correntes, Agreste de Pernambuco, que cassava o mandato do prefeito e vice do município.

“Foi, equivocadamente, juntada aos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 0600442-14.2024.6.17.0059, uma minuta de decisão sobre o caso. Porém, tão logo verificado o equívoco, a peça foi extraída dos autos, não chegando a ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico e não produzindo efeitos legais ante as partes”.

O prefeito da cidade de  Rio Largo no Interior de Alagoas, Carlos Gonçalves, afirmou que decidiu passar a noite na sede da prefeitura para evitar que o presidente da Câmara Municipal, Rogério Silva, assumisse o comando do Executivo. A declaração foi dada em meio à crise política que se instaurou no município após a leitura de uma carta de renúncia atribuída a ele e ao vice-prefeito Peterson Henrique.

Segundo Carlos, a permanência no local foi uma medida de precaução para evitar “novos transtornos”. “A gente realmente dormiu aqui na prefeitura, porque a gente tem um compromisso com o povo de Rio Largo e eu sou prefeito da cidade. Se precisar, dormiria todos os dias, porque eu tenho compromisso com o povo de Rio Largo. O povo me elegeu e só o povo pode me tirar.”

Questionado sobre a veracidade das assinaturas constantes na carta de renúncia lida em plenário pela Câmara, Carlos evitou responder diretamente.

Após a Executiva nacional do PSDB determinar um processo de intervenção contra o diretório da legenda em Pernambuco, lideranças aliadas à governadora Raquel Lyra reagiram por meio de nota.

Por meio de nota, a vice-governadora Priscila Krause e prefeitos anunciaram debandada do partido.

NOTA À IMPRENSA

Diante do anúncio da Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de intervenção em Pernambuco, a presidência da legenda em nosso estado, que tem seu mandato constituído até novembro de 2025, ressalta que essa decisão é injustificável. Representa um episódio de violência política e desrespeito na contramão de tudo o que sempre defendeu o PSDB: o respeito às regras, a decisões colegiadas e, acima de tudo, ao diálogo. 

Por discordarem fortemente desta decisão sem legitimidade política, a partir deste momento, o então presidente Fred Loyo, a vice-governadora Priscila Krause, prefeitos e prefeitas anunciam a saída do partido.

A escolha da presidência do Diretório Estadual foi unânime e, a partir dela, o PSDB emergiu da posição de 5 prefeitos para a maior legenda política de nosso Estado, tendo até hoje em seu quadro 32 prefeitos, 33 vice-prefeitos, mais de 220 vereadores, além de diretórios e comissões provisórias em 90 municípios.

É importante destacar que essa caminhada se deu através de diálogo, compromissos e convergências, fortalecendo o partido em todas as regiões do Estado.

Seguimos juntos e certos de que construímos um projeto vitorioso que continuará servindo a Pernambuco com coragem, integridade e compromisso com as pessoas.

Subscrevem esse comunicado: 

Frederico Loyo Filho
Vice- Governadora Priscila Krause
André Raimundo – prefeito de Cachoeirinha
Aninha da Ferbom – prefeita de Nazaré da Mata
Berg de Hacker – prefeito de Rio Formoso
Beto do Sargento – prefeito de Belém de Maria
Biu Abreu – prefeito de Orobó
Dió Filho – prefeito de Riacho das Almas
Diógenes Patriota – prefeito de Tuparetama
Diogo – prefeito de Barra de Guabiraba
Dona Graça – prefeita de Catende
Dr. Pedro Alves – prefeito de Iguaracy
Duguinha – prefeito de São Joaquim do Monte
Eder – prefeito de Vicência
Elizinho – prefeito de Carnaubeira da Penha
Fátima Borba – prefeita de Cortês
Izalta – prefeita de Ibirajuba
Joelda Pereira – prefeita de Tacaimbó
Joia – prefeito de Salgadinho
Júnior de Rivaldo – prefeito de Saloá
Júnior Pinto – prefeito de Exu
Luciano Bonfim – prefeito de Triunfo
Márcia Barreto- prefeita de Joaquim Nabuco
Marlos Henrique – prefeito de Maraial
Paulo Galvão – prefeito de Itamaracá
Pollyanna Abreu – prefeita de Sertânia
Professora Elcione – prefeita de Igarassu
Rael- prefeito de Vertentes
Ramos – prefeito de Paulista
Rodrigo Pinheiro – prefeito de Caruaru
Simãozinho – prefeito de Alagoinha
Teto Teixeira – prefeito de Moreilândia
Wellington – prefeito de Ibimirim
Xicão Tavares – prefeito de Verdejante

O prefeito de Correntes, Edmilson da Bahia (PT), se pronunciou no início da noite desta segunda-feira, 1º de abril, após a divulgação da decisão judicial de primeira instância que determinou a cassação de seu mandato e do vice-prefeito Demilton (PT).

Segundo Edmilson, as denúncias que levaram à decisão são infundadas e ele ainda não foi oficialmente comunicado sobre a sentença. O gestor afirmou que, mesmo após a notificação, ainda caberá recurso e confia que a justiça de Pernambuco e do Brasil irá prevalecer.

Em publicação nas redes sociais, Edmilson agradeceu as manifestações de apoio que tem recebido de aliados e políticos da região e disse estar tranquilo diante da situação.

Na tarde desta terça-feira 01/04/2025, a Justiça Eleitoral determinou a cassação dos mandatos do prefeito e do vice-prefeito de Correntes (PE), Edmilson da Bahia (PT) e Demilton Medeiros (PT). A decisão foi proferida pela juíza Dra. Olivia Zanon Dall’orto Leão, que acatou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pela coligação “Não Vamos Desistir de Correntes”, liderada à época pelo então candidato Dr. Romão.

De acordo com a sentença, a Justiça reconheceu:

• Abuso de poder econômico e político;

• Captação ilícita de sufrágio (compra de votos);

• Inelegibilidade de Edmilson e Demilton por 8 anos, a partir do pleito de 2024;

• Cassação dos diplomas dos cargos de prefeito e vice-prefeito de Correntes/PE.

A decisão ainda está em primeira instância e cabe recurso.

Até o momento, Edmilson da Bahia e Demilton Medeiros não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações e poderá ser atualizado conforme novas informações forem divulgadas.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), deixou um claro recado aos ex-aliados que nos últimos dias migraram para a base da governadora Raquel Lyra (PSD), a quem faz oposição.

Durante o Congresso Regional dos peessebistas em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, realizado neste domingo (30), Campos afirmou que o partido não terá um crescimento somente numérico, mas, principalmente, qualitativo.

“Quem está nesse palanque sabe disso, nosso partido não tem preço. O nosso preço é nunca largar a mão do povo nem largar o lado certo da política, que é o que nos trouxe até aqui”, sustentou João Campos

A chegada de Raquel Lyra ao PSD iniciou uma série de mudanças na estrutura da gestão estadual para atrair prefeitos e novos aliados políticos. Como resultado, deixaram o PSB o prefeito de Flores, Gilberto Ribeiro, e o de Frei Miguelinho, Lindonaldo da Farinha. Ambos se filiaram ao PSD.

João Campos também perdeu o apoio do Avante, presidido em Pernambuco pelo ex-deputado federal Sebastião Oliveira. A legenda aderiu à base do governo estadual após ganhar a titularidade na Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo e a indicação do administrador do arquipélago de Fernando de Noronha.

Apoio

Já tendo o nome lançado por aliados e correligionários na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, João Campos não perdeu a oportunidade de alfinetar a governadora Raquel Lyra, que recém-filiada a um partido da base do presidente Lula (PT), vem se aproximando do gestor federal, o que poderia gerar um possível apoio aos dois palanques em 2026, conforme projetam integrantes do PT de Pernambuco.

Em entrevista à Rádio Pajeú, pouco antes do encontro do PSB, Campos relembrou aliança histórica do PSB, que levou Geraldo Alckmin a se filiar ao partido para compor a chapa de Lula como vice. Ele afirmou que o presidente conhece quem sempre esteve com ele.

“O presidente sabe quem votou nele, está com ele e estará com ele. Ele sabe que o PSB estará com Lula em 2026. Em relação ao PSD, por exemplo, a gente não tem essa certeza”, hesitou.

Após migrar para o PSD, a governadora Raquel Lyra vem atuando nos bastidores para atrair prefeitos aliados para o novo partido. Essa tem sido uma das estratégias da gestora visando seu fortalecimento político no governo estadual, de olho nas eleições de 2026.

Dias após a filiação ao novo partido, a governadora já trouxe quatro prefeitos para a base governista. Um dos primeiros a aderir ao partido foi o prefeito de Flores, Gilberto Ribeiro, que era do PSB, sigla do prefeito João Campos, possível adversário de Raquel no ano que vem.

Além dele o prefeito reeleito de Bom Jardim, Janjão, deixou o União Brasil e também se juntou a sigla comandada por Gilberto Kassab

Já o prefeito de Jatobá, Rogério Ferreira, trocou o Republicanos pelo partido da governadora. A mesma movimentação aconteceu nesta semana, com Dr. Histênio e Dão de Lavandeira, prefeito e vice-prefeito de Vertente do Lério, respectivamente, que deixaram o MDB.

Para a cientista política Priscila Lapa, o movimento feito pela governadora é considerado natural. “Ser um prefeito ou deputado da base do governo é muito vantajoso, pela capacidade de alocar recursos nas bases. O Estado tem estrutura, cargos, recursos para ofertar, que se tornam muito atrativos”, avaliou.

“Quando há uma mudança de partido, a tendência é que haja esse efeito de ‘arrasto’, de pessoas que vão junto, até porque ser aliado de primeira hora é importante no jogo político”, completou Priscila Lapa.

O PSD, que é presidido por Raquel Lyra em Pernambuco, agora conta com 25 prefeitos espalhados pelas cidades pernambucanas.

Até o momento, nenhum prefeito do PSDB, sigla anterior da governadora, deixou a legenda para migrar para o PSD, como era ventilado antes da migração de Raquel. Isso ocorre porque a vice-governadora Priscila Krause se filiou ao partido tucano, buscando manter a sigla na base governista.

O PSB realizou, na noite desta terça (25), o seu Congresso Municipal no Recife, que elegeu o Diretório e a Comissão Executiva do partido para o triênio 2025-2027. Na ocasião, o presidente municipal da sigla, Gabriel Leitão, foi reconduzido ao cargo por aclamação.

O ato teve a presença do prefeito João Campos, que aproveitou a evento para refutar acusações, em semana que relatório preliminar do TCE-PE identificou superfaturamento na compra de material escolar.

“Tenho convicção do que estou fazendo. Em tempos modernos, quem não encontra razão, parte para a mentira. Todo dia, de diversas histórias diferentes, isso acontece”, afirmou o prefeito.

Ainda em seu discurso, João Campos reforçou o otimismo do partido em relação à recondução de Gabriel Leitão na Executiva municipal do PSB e voltou a alfinetar a oposição, alegando ser alvo de “fake news” e “desespero”.

“A gente vê a oposição, os adversários, vai chegar a hora do desespero deles, da fake news, de inventar histórias e mentiras, mas as pessoas sabem o que está sendo feito”, defendeu.

“O PSB vai continuar sendo o maior partido do Estado de Pernambuco. Não tenho nenhuma dúvida de que a gente, não pelos números eleitorais, mas pelas causas que nós carregamos e pela disposição que esse time vai ter de fazer eleição de vitórias uma atrás da outra”, garantiu ao discursar.

João Campos destacou também os ideais que devem nortear a militância. “Não é algo que passa por um nome apenas, mas por um conjunto de forças e ideias que possam representar e mudar a vida das pessoas”, afirmou.

O ex-prefeito de Custódia Emmanuel Fernandes (Avante) tomou posse como secretário estadual de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo nesta segunda-feira (24). A solenidade celebrou não apenas a adição ao primeiro escalão do Governo do Estado, mas a entrada do Avante na base.

A indicação de Manuca, como é conhecido o novo secretário, partiu dos irmãos Sebastião Oliveira, presidente estadual do partido, e Waldemar Oliveira, deputado federal, como parte da negociação para deixar a Frente Popular do prefeito do Recife, João Campos (PSB).

A governadora em exercício, Priscila Krause (PSDB), iniciou seu discurso dando boas vindas ao Avante no Governo do Estado.

“Como dizia nosso vice-presidente Marco Maciel, devemos ter a capacidade de colocar de lado aquilo que porventura nos afasta, e colocar à frente o que pode nos unir. E o que nos une aqui é o povo de Pernambuco, o melhor para nossa gente”, disse Krause.

“[Emmanuel Fernandes] chega no Governo de Pernambuco junto com o Avante para fazer uma conta de soma, que resulta na multiplicação dos esforços, compromisso e dedicação de um povo bravo guerreiro que precisa tanto de nós”, complementou.

Em discurso, Sebastião também celebrou a costura, que contou com apoio “quase unânime” de todos os prefeitos do Avante”

“Passamos quase um mês ouvindo a toda a base. A grande maioria achou que esse movimento era muito importante para o fortalecimento do partido e também para ajudar o Governo nessa importante missão da Secretaria de Desenvolvimento Emprego, com toda a chancela do nosso presidente nacional Luis Tibé”, discursou Sebastião Oliveira.

O deputado Waldemar Oliveira afirmou que a indicação de Fernandes foi um “presente do Avante ao Governo Raquel Lyra”.

“Manuca é uma figura extraordinária, cumpridor de palavra, muito fiel e decente. Vai fazer um grande trabalho, de Custódia pra Pernambuco e para o Brasil”, afirmou.

O Prefeito de Lajedo, Erivaldo Chagas, reafirmou o apoio do Grupo Político que lidera ao deputado Estadual Álvaro Porto (PSDB). Erivaldo recebeu o atual Presidente da ALEPE em almoço num restaurante da Cidade. O Encontro foi prestigiado por Vereadores; Secretários Municipais e Lideranças Políticas de Lajedo.

“Me sinto feliz em receber Álvaro Porto em Lajedo. Ele é o Deputado do nosso Grupo e vem nos ajudando a governar Lajedo. Esse almoço demostra que nosso Grupo só tem um Deputado e esse Deputado é Álvaro Porto. Estamos juntos, também, no projeto de reeleição de Álvaro Porto”, chamou a atenção o Prefeito Erivaldo Chagas.

O Encontro junto ao Deputado contou com as presenças dos vereadores Flaviano Quintino; Aracelli; Helena Quintino; Dinho Santos; Vânia Cosme, Diogo Quintino e Joãozinho CD, além do ex-vereador Beto da Vila e outras lideranças locais.

“É sempre uma alegria reencontrar e abraçar os amigos de Lajedo. Temos atuado em parceria com Erivaldo e com os Vereadores em favor do Município. Assim, conversando, vamos conhecendo as demandas e contribuindo para viabilizar projetos que garantam o desenvolvimento de Lajedo. Os lajedenses sempre contarão com nosso empenho, apoio e trabalho”, finalizou Porto.

*Informações do Blog de Carlos Eugênio

Titulares do Executivo de municípios com até 7.000 habitantes espalhados pelo interior do país turbinam os próprios vencimentos e chegam a ganhar R$ 25 mil mensais, valor que supera o salário de prefeitos à frente de cidades até 50 vezes maiores.

Levantamento feito pelo jornal  Folha  de São Paulo com municípios de pequeno porte de todas as regiões do Brasil revela que os salários, criticados por especialistas ouvidos pela reportagem, pressionam a receita de cidades cujo financiamento depende majoritariamente de transferências externas.

É o caso de Ingazeira (PE), cuja população estimada para 2024 é de 4.959 pessoas. O município tem renda média de 1,6 salário mínimo, segundo o último Censo, mas paga R$ 20 mil mensais ao atual prefeito Luciano Torres (PSB) e R$ 10 mil ao vice Djalma do Minadouro (PSB).

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, Ingazeira estima R$ 47,4 milhões de receitas correntes para este ano, R$ 43,9 milhões das quais oriundas de outros entes federativos —o estado de Pernambuco e a própria União—, as chamadas transferências correntes. O restante, R$ 3,4 milhões, advém de arrecadação própria.

A cifra seria quase que inteiramente consumida se utilizada apenas para bancar parte da estrutura administrativa do governo. São: prefeito, vice, 12 secretários titulares, 12 secretários adjuntos e nove vereadores a um custo anual de R$ 2,7 milhões.

O subsídio mensal a que cada parlamentar ingazeirense tem direito (R$ 6.954,92) é bastante inferior ao salário do prefeito porque a Constituição limita os vencimentos de vereadores segundo a população dos municípios.

No caso de cidades até 10 mil habitantes, estabeleceu um dispositivo da Emenda Constitucional 25/2000, “o subsídio máximo dos vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos deputados estaduais”.

O mesmo não ocorre com os prefeitos, que só não podem receber mais do que ministros do Supremo Tribunal Federal (R$ 46.366,19), o que abre caminho para que dirigentes de pequenos municípios sejam mais bem remunerados do que aqueles à frente de cidades maiores, de médio ou grande porte. O salário dos prefeitos é fixado pelas Câmaras Municipais.

Com 4.716 habitantes, São José do Seridó (RN) paga R$ 25 mil mensais ao prefeito Jackson Dantas (MDB). Do outro lado do país, a remuneração de Valter Batista dos Santos (PL), de Porto Rico (PR), cuja população estimada para este ano soma 3.316 pessoas, é um pouco menor: R$ 24.500,00.

Como comparação, a cidade de Bauru, no interior de São Paulo, paga R$ 24.849,33 por mês à prefeita Suéllen Rosim (PSD). O município paulista tem 391.740 habitantes, mais de cem vezes a população da cidade paranaense.

Não é diferente em Westfalia (RS), cidade de 3.219 habitantes que paga R$ 20.031,09 ao prefeito Juliano Bloemker (PP). Nem em Nova Nazaré (MT), cujo titular Reginaldo Colle (PSB), que governa para 4.467 pessoas, recebe R$ 21.153,95.

São salários proporcionalmente menores se comparados aos R$ 21 mil que recebe a prefeita Priscilla Massoni (PSD), de Turmalina (SP), com 1.669 habitantes, e aos R$ 18.433,09 que Anhanguera (GO), onde moram 921 pessoas, paga a Marcelo Paiva (MDB).

Esse não é um cenário global entre municípios desse porte, mas grande parte deles ainda enfrenta desafios básicos em serviços considerados essenciais, principalmente em saneamento.

Com 4.221 habitantes, Lafaiete Coutinho (BA) paga R$ 19 mil mensais ao prefeito Flávio Brandão (PP) num orçamento massivamente (94,43%) dependente de transferências externas. Todo esgoto produzido pela pequena população é coletado —mas não há tratamento algum sobre os afluentes, segundo dados de 2022 do governo federal.