quarta-feira, 24 de maio de 2023
Menos de dez dias após uma ciclista ser agredida e roubada, outro caso de assalto com violência foi registrado no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Desta vez, a vítima foi uma diarista de 57 anos, que foi derrubada e arrastada em uma parada de ônibus.
O caso aconteceu na tarde do último domingo (21), mas somente nesta terça-feira (23) foi confirmado pela Polícia Civil de Pernambuco. A vítima, cujo nome será mantido sob sigilo, havia largado do trabalho e estava em uma parada de ônibus, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no momento em que sofreu a abordagem violenta. A ação foi filmada por uma câmera de segurança.
A diarista teria se recusado a entregar os pertences e, por isso, foi arrastada por cerca de cinco metros. Depois foi agredida com chutes e pontapés.
“Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos, identificar e localizar o autor do crime. As diligências já foram iniciadas e estão sob o comando da Delegacia de Piedade”, informou, em nota, a Polícia Civil.
INSEGURANÇA EM PIEDADE
Pessoas que moram próximo à Avenida Bernardo Vieira de Melo reclamam da falta de policiamento e dos constantes assaltos.
No dia 13 de maio, uma ciclista de 27 anos foi agredida e teve a bicicleta roubada na orla de Piedade, bem perto da avenida.
Testemunhas contaram que a vítima teria se negado a entregar a bicicleta e acabou sendo derrubada e atingida a facadas nas costas e no abdômen pelo criminoso. Ferida, a mulher saiu cambaleando para pedir ajuda a outras pessoas que passam pela orla.
O assaltante saiu tranquilamente e, ainda na orla, roubou uma pedestre e fugiu. Ele segue foragido.
Em entrevista à TV Jornal, nesta terça-feira (23), o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, coronel Alex Francisco da Silva, lamentou o assalto contra a diarista ocorrido no último domingo. Prometeu ainda reforço de policiamento para evitar novos casos.
“Após essa informação, a gente está reforçando. Porque onde quer que a ordem pública esteja sendo rompida, a Polícia Militar tem obrigação de cessar esse rompimento da ordem”, disse.