A todas as perguntas, em uma hora e cinco minutos de entrevista sobre balanço e perspectivas, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), vinculou, de alguma forma, em todas as respostas, reconhecimento, trabalho e entrega. Recados para a oposição. Para quem desdenha e desconfia. Para o time formado e a equipe que vem formando. Para o eleitor e todos que acreditam.

De forma cautelosa e ressaltando que “o futuro a Deus pertence”, credenciou-se como candidato ao Governo do Estado ao afirmar, pela primeira vez, que em 2026 terá idade e experiência para decidir sobre a possibilidade da disputa.

Aposta em um projeto forte da Frente Popular para Pernambuco em 2026. Reforça a mudança permanente do cenário político como argumento para evitar falar das próximas eleições agora, mas avalia já ter a experiência necessária estando à frente do Executivo municipal. “A gente conseguiu chegar em 2024 com uma votação histórica na cidade e carregada de responsabilidade. Houve um reconhecimento.”

Considera ser o resultado consequência de fazer bem feito o dever de casa. E, depois de conquistar 78% dos votos, quer bater outro recorde: o do trabalho e das entregas. “Metade do caminho na caminhada da vida é você gostar do que faz, reunir um bom time ter a competência de fazer e entregar. Só exite uma forma de agradecer a votação recorde é ter um recorde de trabalho.”