O Governo Federal resolveu acabar com o programa de escolas cívico-militares, implantado na gestão de Bolsonaro. Especialistas entrevistados pelo Portal Globo ficaram satisfeitos apenas em parte, porque acham que a canetada da atual gestão do país devia ter sido ainda mais incisiva.
Segundo os educadores, o modelo da escolas cívico-militares é excludente (não abrange todas as escolas), não tem resultados comprovados (faltam estudos e dados) e custa caro aos cofres públicos. No ano passado, o programa consumiu R$ 64 milhões e atendeu o equivalente a 0,1% das escolas do país.
Apesar dessa realidade, o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (que era vice de Anderson Ferreira), disse que o município manterá em funcionamento as duas escolas cívico-militares existentes e ainda pretende estudar uma ampliação do modelo.
“O regime pedagógico dessas escolas é o mesmo das outras instituições, mas o apoio de 12 militares tem contribuído para a questão de disciplina, resultando em menor evasão, menos faltas e redução da violência”, justificou o prefeito de Jaboatão.