sábado, 25 de janeiro de 2025


O norovírus, um agente infeccioso amplamente conhecido por infectologistas, é uma das principais causas de surtos de doenças gastrointestinais.

Altamente contagioso, ele pode provocar episódios intensos de vômito, diarreia e dores abdominais, sendo especialmente perigoso em locais com alta concentração de pessoas, como praias, cruzeiros e ambientes fechados.

A contaminação pode acontecer por meio de água ou alimentos contaminados. De acordo com informações do Ministério da Saúde, no Brasil são notificados em média, por ano, 700 surtos de doenças transmitidas por alimentos, com 13 mil doentes e dez óbitos.

Apesar da maioria ser causada por bactérias (principalmente por Salmonella , Escherichia coli e Staphylococcus ), há surtos provocados por vírus, especialmente o noro e o rotavírus.

Transmissão

O norovírus se espalha com facilidade em locais onde há aglomerações, especialmente durante o verão, quando o contato entre pessoas aumenta.

Basta o contato com água contaminada ou o consumo de alimentos mal higienizados para ocorrer a infecção.

Não apenas o consumo, como o contato em um banho de mar por exemplo, poder ser suficiente para o vírus entrar no corpo. O litoral de São Paulo enfrentou um surto de viroses no início deste ano, e instituto paulista identificou o norovírus.

Sintomas do norovírus

  • Vômito;
  • Diarreia intensa;
  • Dores abdominais;
  • Febre e mal-estar.

Esses sintomas, embora intensos, geralmente desaparecem em poucos dias.

Contudo, em casos graves, como em crianças pequenas, idosos e pessoas imunocomprometidas, pode ser necessária internação para evitar desidratação severa.

Tratamento

O tratamento para norovírus é sintomático e envolve:

  • Repouso para permitir que o organismo se recupere;
  • Hidratação intensa com água, chás leves ou água de coco para evitar a desidratação;
  • Uso de medicamentos como analgésicos e antitérmicos para controlar febre e dores, se necessário.
  • Em casos mais graves, pode ser recomendada a administração de soro intravenoso em ambiente hospitalar.

Durante o tratamento e após a cura, é preciso manter uma rotina de cuidados para a recuperação completa do organismo. 

“Hidratação após o processo infeccioso é sempre prioridade. O consumo adequado de água, chás leves e água de coco ajuda a reidratar o corpo. É interessante consumir alimentos que ajudam a reequilibrar a microbiota intestinal, como iogurte natural e cereais integrais”, explica a nutricionista Priscila Gontijo, da Puravida.

A especialista também destaca que deve-se evitar o consumo de bebeidas açucaradas e com cafeína, isso inclui:

  • Refrigerantes;
  • Energéticos;
  • Café;
  • Sucos industrializados.

Além disso, é preciso seguir uma alimentação leve, sem exageros de molhos e gorduras. “É recomendado comer purês de legumes (batata-doce, cenoura), arroz, frango cozido e sopas nutritivas, para evitar sobrecarga no sistema digestivo”, exemplifica a nutricionista.

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