sexta-feira, 06 de jun de 2025


Um dia após o governo enviar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o projeto de lei que cria cinco novos batalhões da Polícia Militar (BPMs) no estado, além de transformar duas companhias especializadas em batalhões, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, explicou que o processo de implantação dessas novas estruturas pode levar até um ano e meio para ser concluído. Além disso, não há previsão de qual será o efetivo necessário para cada um deles.

O projeto prevê a implantação dos BPMs de Goiana, na Zona da Mata Norte; Bezerros, no Agreste; Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife; além de um Batalhão Integrado Especializado (BIEsp) em Arcoverde, no Sertão; e outro em Barreiros, na Zona da Mata Sul.

Segundo o secretário, apesar de já existir um déficit no número de policiais, a criação dos novos batalhões não vai implicar, necessariamente, na realização de um novo concurso público.

Durante a solenidade no Quartel da Polícia Militar, no Derby, o secretário confirmou que, em agosto, 2,4 mil novos soldados, que, hoje participam do curso de formação, já estarão integrados aos quadros da segurança estadual e serão distribuídos pelas unidades que já existem.

Outro grupo de 2,4 mil entrará no próximo ano. Todos eles foram aprovados no último concurso, em 2024.

Também está prevista a entrada de mais 450 oficiais, além de 890 policiais civis (delegados, agentes e escrivães; 213 para a polícia científica; e 660 bombeiros.

“O último concurso para a Polícia foi em 2016. Esse déficit não é nosso. Então agora, teremos a entrada de um total de 7 mil novos policiais”, ressaltou Carvalho – quando questionado se a criação de novos batalhões sem a criação de um concurso não levaria a um novo aumento do déficit.

“Quando ingressei na Secretaria, em setembro de 2023, havia a previsão de entrada de 2,4 mil novos soldados. Conversando com a governadora, conseguimos duplicar esse número para 4,8 mil”, ressaltou.

*Do Diário de Pernambuco
Link Curto: