terça-feira, 04 de jun de 2024


A greve é por reajuste de salários, mas também pela recomposição do orçamento das universidades federais, que vem despencando nos últimos anos. Com docentes de 63 universidades envolvidas, o movimento é considerado o maior das últimas decadas.

Nesta segunda-feira (3), representantes do Comando Local de Greve da UFPE estiveram no Sistema Jornal do Commercio para informar o andamento da mobilização. Os grevistas aguardavam o resultado de uma reunião do Comando Nacional da greve, realizada ontem em Brasília.

Desde o ano passado, as negociações demoraram a avançar. Os representantes do Comando Local da Greve da UFPE contam que a pauta nacional de reivindicações foi protocolada 17 vezes, mas o governo federal só abriu as negociações em fevereiro, quando já havia indicativo de greve por parte dos técnicos das universidades.

O movimento em Pernambuco acompanha a mobilização nacional, que num primeiro comento reivindicou reestruturação de carreira, reajuste salarial, recomposição orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL).

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