quinta-feira, 12 de jan de 2023
O assassinato do ex-BBB 9 André Luis Gusmão de Almeida, conhecido como Caubói, em 2011, aos 37 anos, continua sem solução.
O crime ocorreu na chácara onde Caubói morava com a esposa e três filhos, em Alumínio, interior de São Paulo.
Relembre o assassinato do ex-BBB
No dia 1 de junho de 2011, Caubói acordou após ouvir latidos dos seus cachorros e saiu para verificar o motivo.
Foi então que a esposa de Caubói, Luciana Gusmão de Almeida, ouviu um barulho de tiro, chamou pelo marido e não teve resposta. Ela trancou-se no quarto com os filhos e ligou para a polícia.
Ao chegar ao local, os policiais ainda conseguiram socorrer o ex-BBB, que foi levado para o pronto-socorro de Alumínio no dia 1º de junho de 2011, mas não resistiu aos ferimentos.
POSSÍVEIS MOTIVAÇÕES PARA O ASSASSINATO
Luciana disse ao UOL, na época, que tinha a suspeita de que o marido tivesse sido assassinado num confronto com algum assaltante, já que no dia do crime, um notebook e uma TV LCD foram levados da residência da família.
“Com certeza ele reagiu ao assalto para proteger a família. Assim que ouvi o tiro, liguei para a polícia, que o socorreu. Enquanto fiquei em casa protegendo as crianças, pois podia acontecer alguma coisa comigo. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos, coisas da vida”, disse.
Em outra entrevista, ao programa Domingo Espetacular, da Record, a mulher falou que a motivação do crime pode ter sido o acúmulo de dívidas do cantor, por conta de um investimento num restaurante de comida japonesa que acabou não dando certo.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil investigou o caso a partir de várias linhas, passando pela suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte) motivado por vingança, até a possibilidade de uma cobrança de dívida no valor de R$ 20 mil.
Segundo a investigação, o credor da dívida exigia o pagamento do dobro do valor original.
Pelo fato da chácara não ter câmeras de segurança e Luciana Gusmão ter sido a única testemunha, os investigadores não conseguiram encontrar os responsáveis, e o caso foi relato como “sem autoria”.