quarta-feira, 22 de maio de 2024
Uma operação, deflagrada nesta terça-feira (21), prendeu policiais militares, empresários e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) em Pernambuco, Bahia e Alagoas. De acordo com as investigações, os PMs lideravam uma organização especializada no comércio ilegal de armas de fogo e munições para facções criminosas.
A operação Fogo Amigo, como está sendo chamada, é uma ação integrada entre Polícia Federal, Exército, promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) da Bahia e de Pernambuco e Polícia Militar dos dois estados.
Ao todo, 325 policiais federais saíram às ruas para cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nas cidades de Juazeiro (BA), Salvador (BA), Santo Antônio de Jesus (BA), Porto Seguro (BA), Lauro de Freitas (BA), Petrolina (PE) e Arapiraca (AL).
As investigações foram iniciadas há cerca de um ano, após denúncias de que uma facção criminosa estava sendo instalada em Juazeiro e que estaria recebendo armas e munições para cometer homicídios na região.
Uma operação, deflagrada nesta terça-feira (21), prendeu policiais militares, empresários e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) em Pernambuco, Bahia e Alagoas. De acordo com as investigações, os PMs lideravam uma organização especializada no comércio ilegal de armas de fogo e munições para facções criminosas.
A operação Fogo Amigo, como está sendo chamada, é uma ação integrada entre Polícia Federal, Exército, promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) da Bahia e de Pernambuco e Polícia Militar dos dois estados.
Ao todo, 325 policiais federais saíram às ruas para cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nas cidades de Juazeiro (BA), Salvador (BA), Santo Antônio de Jesus (BA), Porto Seguro (BA), Lauro de Freitas (BA), Petrolina (PE) e Arapiraca (AL).
As investigações foram iniciadas há cerca de um ano, após denúncias de que uma facção criminosa estava sendo instalada em Juazeiro e que estaria recebendo armas e munições para cometer homicídios na região.
BLOQUEIO DE R$ 10 MILHÕES
A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.
O Exército Brasileiro realizou ainda fiscalização e fechamento de lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro e Petrolina.
Fogo Amigo faz alusão ao fato de que os policiais vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública.
CRIMES
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização ilegal de armas e munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica. Em caso de condenação, as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.