quinta-feira, 09 de maio de 2024
Caso a governadora Raquel Lyra (PSDB) se mantenha no PSDB e aborte a ideia de ir para o PSD do ministro André de Paula como vinha sido cogitada no ano passado, ela pode ter que dividir o mesmo espaço que a sua principal adversária em 2022 e crítica da sua gestão, a ex-deputada Marília Arraes (SD).
PSDB e Solidariedade iniciaram um diálogo visando uma federação entre os dois partidos. A primeira conversa aconteceu na terça (7) e contou com nomes conhecidos das duas legendas como o ex-deputado Paulinho da Força e o deputado Aécio Neves, que por ironia do destino, foi o responsável por abonar a ficha de filiação da então deputada Raquel em 2016.
De acordo com a assessoria da legenda tucana, ficou acertado que, nos próximos dias, os dois partidos se reunirão com o Cidadania, que já se encontra federado ao PSDB, para avançar com a proposta. Caso a federação se concretize, os efeitos só serão aplicados no pleito de 2026. Apesar disso, o espaço ficará inviável para qualquer uma delas, não só pelo clima do último pleito estadual, mas pelo fato de defenderem projetos distintos.
Vice-presidente regional do Solidariedade, Marília não deve abrir mão do posto que ocupa e, conhecendo o perfil de Raquel, ela jamais ficaria um segundo sequer no mesmo espaço que sua rival. A consolidação da nova federação deve ser decisiva para os caminhos partidários da chefe do Executivo estadual.