A variante EG.5, também chamada de Eris, já pode estar circulando no Brasil, embora ainda não tenha sido identificada oficialmente. O alerta é da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Segundo a associação, o baixo índice de coleta e análise genômica podem ser fatores determinantes para a dificuldade em identificar a circulação de novas subcepas da covid-19.
A SBI chama a atenção para a possibilidade de uma nova onda da doença nas próximas semanas, mas com baixo potencial de casos graves. “Não houve modificação no cenário de casos notificados
de covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes”, diz a Sociedade de Infectologia, em nota.
A variante Eris já foi identificada em 51 países e possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imune. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a subcepa como “variante de interesse”. Contudo, ela representa baixo risco para a saúde pública em nível global uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença.
A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda a tomada de medidas de prevenção nos âmbitos federal, estadual e municipal, como o aumento da coleta de testes diagnósticos e da vigilância genômica dos casos sintomáticos de covid-19 “para detecção precoce de mudança no cenário epidemiológico”.
*Do Correio Braziliense