Desabamento no Grande Recife: Corpo de mulher trans é retirado dos escombros e número de mortes chega a 9

  08 de julho de 2023
Fabiano Santos por Fabiano Santos

Mais uma morte foi confirmada por conta do desabamento de um prédio no bairro do Janga, em Paulista, na última sexta-feira (07), subindo para nove o número de falecidos.

Em boletim divulgado às 7h deste sábado (08), a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) confirma que o corpo pertence a uma mulher trans. Veja a seguir as pessoas confirmadas:

– Sexo masculino – 45 anos
– Sexo Masculino – 12 anos
– Sexo Feminino – 43 anos
– Sexo Masculino – 18 anos – Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no HMA
– Sexo Masculino – 21 anos
– Sexo Masculino – 16 anos
– Sexo Masculino – 8 anos
– Sexo Feminino – 5 anos
– Mulher Trans – 19 anos

Desabamento do prédio no Janga

O desabamento ocorreu em um dos blocos do Conjunto Beira-Mar, localizado na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma parte da estrutura, com 16 apartamentos, desmoronou por completo; já a outra, com 8 unidades, caiu parcialmente.

O prédio, que tem três andares, com quatro habitações em cada pavimento, caiu por volta das 6h07 da manhã da última sexta-feira (07).

Vítimas do desabamento

Por volta da 6h35, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e oito viaturas seguiram para o local. A Defesa Civil, Samu e Polícia Militar também estão onde aconteceu o desabamento, realizando os procedimentos de resgate.

O Corpo de Bombeiros, que conta com 87 profissionais trabalhando no local, estima que 20 vítimas ficaram sob os escombros.

Dos óbitos, oito vítimas foram encontradas sem vida e uma foi resgatada com vida pelos bombeiros, porém teve óbito constatado no Hospital Miguel Arraes.

A Defesa Civil colocou em boletim que o número de desaparecidos é de cinco, sendo um homem, duas mulheres e duas crianças.

Segundo a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado desde 2010 por ordem judicial, entretanto foi reocupado em 2012.

Moradores do Conjunto Beira-Mar afirmam que técnicos da Caixa Seguradora estiveram nessa quinta-feira (6) no local e realizaram uma vistoria, constatando que não havia condições de pessoas morarem no local por causa do risco de desabamento.

Mesmo assim, o prédio não foi interditado e continuou sendo ocupado.

A Prefeitura do Paulista ainda não se pronunciou oficialmente sobre a tragédia.

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